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As Consequências Políticas da Primeira Guerra Mundial para África e para a Europa

A Nível Político 
Europa 
Desmembramento dos impérios Austro-húngaro, Alemão e Otomano, o que fez alterar o mapa político europeu; surgimento de novos Estados independentes (Checoslováquia, Polónia, Jugoslávia, Finlândia, entre outros), embora nem sempre tendo em atenção a distribuição geográfica das minorias; triunfo dos países com regimes de democracia parlamentar; desentendimentos entre os Aliados, com os EUA a recusarem participar na SDN;
rivalidades entre a Inglaterra e a Franca quanto a questão alemã relativa as obrigações de Versalhes; a Alemanha cedeu a Alsácia e a Lorena a Franca; formação, na Alemanha, de grupos nacionalistas e militaristas que se apresentavam contra o cumprimento das cláusulas do Tratado de Versalhes; os países do Entente esforçaram-se por isolar politicamente a Rússia, por recearem a expansão do bolchevismo. 
O novo mapa político da Europa: as linhas tracejadas a branco mostram os limites dos antigos impérios (as linhas pretas mais grossas mostram os novos países que se formaram). As antigas colónias alemãs em África passaram para o domínio dos vencedores: a Inglaterra ficou com a posse do Togo e Tanganhica (a Bélgica ficou com o Ruanda e o Burundi), a Franca com Os Camarões e a União Sul-Africana com o Sudoeste Africano). (Fonte: Vidal-Naquet, Pierre e Bertin, Jacques, Atlas Histórico, Lisboa, Círculo de Leitores, 1990, p. 265.) 
Médio Oriente e África 
Com o fim do Império Otomano (agora a Turquia) surgiram vários novos Estados, como o Iraque, a Síria, a Palestina, a Transjordânia e a Líbia (esta no Norte de África); Os novos Estados adoptaram, em zonas onde este ainda não existia, o regime republicano; a Alemanha perdeu as suas colónias em benefício da Franca, Inglaterra, Japão e África do Sul.
Após a guerra, e em consequência dos novos papéis assumidos pelas mulheres na sociedade civil durante Os tempos de guerra, em muitos países europeus (Inglaterra, Dinamarca, Alemanha, Polónia, Holanda, etc.) e nos EUA, Turquia, Canada, Rússia e outros, as mulheres conquistaram o direito de voto. 

Direitos das Mulheres As consequências do afluxo feminino as diversas profissões e actividades foram profundas. Em primeiro lugar, para as mais humildes, significava a possibilidade de escapar a miséria e ate de atingir um certo bem-estar. Para as mais favorecidas, o acesso ao ensino superior, ate então reservado aos estudantes do sexo masculino, passou a ser possível a partir dos anos 20, altura em que as estudantes foram finalmente admitidas e autorizadas a apresentarem-se nos exames da Universidade de Cambridge.
Para todas, significou a demonstração da sua utilidade social, da sua aptidão para enveredarem por actividades novas, por muito afastadas que estivessem da tradição ou da falta de respeitabilidade. Para todas, ainda, representou uma oportunidade de se juntarem ao mundo exterior, de saírem do lar da família, de se libertarem da sua antiga dependência. Assim, logo a seguir a guerra, já não se punha a questão de manter as mulheres no seu tradicional estado de inferioridade. A lei (...) cedeu-lhes o direito de voto (…).
Pierre Leon, História Económica e Social do Mundo,
vol. V, Sá da Costa Editora, Lisboa, 1982 (adaptado)

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TEMA: 

As Consequências Políticas da Primeira Guerra Mundial para África e para a Europa

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