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Sistema Digestivo - Trabalho Completo

TEMA: Sistema Digestivo


1. Introdução 
O presente trabalho debruça sobre o sistema digestivo que é formado por um conjunto de Órgãos que desempenham funções distintas no processo da digestão. Ele é responsável por processar os alimentos de modo adequado para fazer com que as substâncias insolúveis e complexas que formam os alimentos sejam transformadas em substâncias mais simples e solúveis que possam, assim, ser assimiladas. É indiscutível que a ingestão alimentar, como um ato parcialmente voluntário induzido pela sensação de fome, apresenta grande importância, juntamente da digestão e absorção de nutrientes, para a geração de energia e a manutenção das funções vitais do organismo.

Índice 1. Introdução. 2
1.1. Objectivo geral: 2
1.2. Objectivos específicos. 2
1.3. Metodologia. 2
1.4. Organização do trabalho. 2
2. Sitema digestivo. 3
2.1. Digestão. 3
2.2. Tipos de digestão. 3
3. Alimentação. 4
3.1. Processo da digestão. 4
3.2. Processo de deglutição. 5
3.3. No estômago. 5
3.4. No intestino delgado. 6
3.5. Absorção do alimento. 7
4. Desnutrição. 8
4.1. Quadro clínico da desnutrição. 8
4.2. Causas da desnutrição no país. 9
4.3. Consequência da desnutrição. 9
4.4. Deficiências predominantes em Moҫambique. 9
4.5. Principais aspectos da fisiopatologia da desnutrição. 9
5. Subnutrição. 10
5.1. Causas da subnutrição. 10
5.2. Consequências da subnutrição. 10
6. Situação de desnutrição no mundo e em particular em Moçambique. 11
7. Conclusão. 12
8. Referência bibliográfia. 13

1.1. Objectivo geral: 
  • Estudar o sistema digestivo. 


1.2. Objectivos específicos: 
  • Identificar os órgãos do sistema digestivo; 
  • Estabelecer a relação entre o sistema digestivo e alimentação; 
  • Descrever o processo da digestão. 

1.3. Metodologia 
  • Para a realização do trabalho recorreu-se a manuais na internet e revisão bibliográfica;
  • Analise das informações pelos elementos do grupo.

1.4. Organização do trabalho 
  • Este trabalho é constituído por índice, introdução, desenvolvimento, conclusão e a referência bibliografia. 

2. Sistema digestivo 
O trato digestivo e um tubo oco que se estende da cavidade bucal ate ao ânus sendo também chamado canal alimentar ou trato gastro intestinal. 
2.1. Digestão 
E o processo de transformação de moléculas de grande tamanho, por ação enzimática, liberando moléculas menores que possam ser absorvidas e utilizadas pelas células (Junqueira e carneiro). 

2.2. Tipos de digestão Intracelular: 
  • Fagocitose de moléculas pequenas 
  • Digestão das moléculas 
  • Distribuição para outras células 

Extracelular: 
  • Grandes quantidades de alimento 
  • Ocorre em cavidades 
  • Enzimas digestivas 
  • Absorção pelas células 

O tubo digestivo humano écomposto por: 
  • Boca, faringe esôfago estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus. 

3. Alimentação 
É o processo que inclui a escolha, preparação e ingestão dos alimentos ,e tambem a mastigacao e degluticao que constituem um conjunto coordenando de actos voluntários (OMS, 2006). 

3.1. Processo da digestão 
Digestão começa pela boca, através da mastigação onde o alimento é fragmentado pelos dentes que tem como principal função o aumento da superfície de ação para a enzima presente na saliva, onde seencontra a enzima ptialina, responsável pela quebra do amido em molécula menores de maltose. Essa enzima tem como função amolecimento e lubrificação do alimento para facilitar a ação da ptialina. 

3.2. Processo de deglutição 
Após ser humedecido e lubrificado pela saliva o bolo alimentar passa pela faringe em direção ao esôfago (quando ocorre a deglutição). Para não ocorrer à entrada do alimento no sistema respiratório a epiglote fecha a glote (abertura da laringe), podendo assim o bolo alimentar chegar ao esôfago. 

3.3. No estômago 
Através do peristaltismo (movimento lento e rítmico) o alimento chega ao estômago. No estômago o suco gástrico (suco digestivo, produzido pelas células do estômago) passa a exercer a sua função. A pepsina é a principal enzima do suco gástrico, e sua função é converter proteínas em moléculas menores (peptídeos) em meio ácido (devido ao ácido clorídrico). 
O bolo alimentar passa a ser chamado de quimo, no processo de quimificação o alimento permanece em torno de 4 horas. 

3.4. No intestino delgado 
O estômago é separado do intestino delgado por um esfíncter chamado piloro. Quando há o relaxamento do piloro o quimo passa para o intestino delgado onde ocorre a finalização da digestão. O quimo transforma se num liquido leitoso-quilo, formando por corpúsculos de pequenas dimensões. 
Existem três sucos digestivos que atuam no intestino delgado: 
1- Suco pancreático: enzima imersa em solução alcalina produzida pelo pâncreas neutraliza a acidez do quimo e favorece a ação enzimática; 
2- Suco entérico: enzimas secretadas pelas glândulas intestinais; 
3- Bile: secreção de cor esverdeada produzida pelo fígado e armazenada pela vesícula biliar não contém enzimas, mas sim sais biliares que emulsionam gorduras, facilitando a ação da lípase pancreática. 

3.5. Absorção do alimento 
As paredes intestinais possuem inúmeras vilosidades para aumentar a superfície de absorção. 
Aminoácidos, açúcares, vitaminas e sais minerais são absorvidos pelas células e passam para o sangue, e depois são enviados para todas as células do organismo. 

3.6. No intestino grosso 
Através de movimentos peristálticos os restos alimentares misturados com água e sais são enviados para o intestino grosso. E no intestino grosso ocorre grande absorção de água e sais. 
A perda de água seria desastrosa para nosso organismo que precisa sempre se manter hidratado. 

3.7. Absorção de nutrientes 
Corresponde à passagem das pequenas moléculas dos alimentos para o sangue e linfa. A maior parte da absorção ocorre no intestino delgado (duodeno), apresenta epitélio cilíndrico simplescom microvilosidades (aumenta a superfície de contato, intensificando a absorção). 
Os restos não aproveitados de uma refeição levam cerca de 9 horas para chegar ao intestino grosso, onde permanecem em média de 1 a 3 dias ate que sejam eliminadas pelo ânus (Nelson Chaves). 

4. Desnutrição 
E uma gama de condições patológicas que aparecem por deficiência de aporte, transporte ou utilização de nutrientes (principalmente de energia e proteínas) pelas células do organismo, ocorrendo com maior frequência em crianças menores de 5 anos. (NASCIMENTO 2008) desnutrição é vista como uma doença social, na medida em que afecta milhares de crianças no mundo inteiro, vítimas da fome e da desigualdade social, podendo também estar associada a outras patologias. 

4.1. Quadro clínico da desnutrição 
A denominação desnutrição energético-protéica engloba uma ampla variedade de situações clínicas cuja gravidade oscila desde muito graves até leves. Em um extremo do espectro, encontram-se o kwashiorkor e o marasmo nutricional, se manifestam clinicamente de forma distinta. 

Principais características do kwashiorkor 
  • A presença de um significante grau de perda de peso e a presença de edema são os aspectos essenciais para o diagnóstico de kwashiorkor; 
  • Lesões de pele (despigmentação, dermatose de áreas de fricção, descamação). Anorexia, diarréia, infecções e deficiências de micronutrientes (vitamina A, zinco, ferro) são freqüentes. 

Principais características do marasmo 
  • Baixo peso por idade, inferior a 60% do peso previsto para a idade; 
  • Retardo no crescimento (baixa estatura para a idade); 
  • Gordura cutânea escassa ou ausente; 
  • O estado de ânimo podeser mais ansioso do que apático. A temperatura corporal tende à hipotermia. 

4.2. Causas da desnutrição no país 
  • Ingestão inadequada denutrientes; 
  • Insegurança alimentar; 
  • Altos níveis de pobreza absoluta; 
  • Elevados níveis de infecções; 
  • Condições de água e saneamento inadequados; 
  • Serviços de suade inadequados. 

4.3. Consequência da desnutrição 
  • Aumento substancial da mortalidade; 
  • Incidência de doenças infecciosas; 
  • Perturbações no desenvolvimento intelectual; 
  • Comprometimento da mão-de-obra para o país. 

4.4. Deficiências predominantes em Moҫambique 
  • Vitamina A (cegueira nocturna, pelagra, xeroftalmia); 
  • Fe (anemia); 
  • Iodo (bócio). 

4.5. Principais aspectos da fisiopatologia da desnutrição
Órgão/Sistema
Alteração
Consequência functional


Tubo digestivo
Achatamento e atrofia das vilosidades intestinais
- Diminuição de todas as enzimas digestivas
- Má digestão, má absorção e diarréia
- Deficiência de micronutrientes


Fígado
- Esteatose
- Lesão de hepatócitos
- Alteração grave de todas as funções hepáticas
- Redução da síntese de proteínas e da gliconeogênese
- Hipoproteinemia
- Edema
 - Hipoglicemia
5. Subnutrição 
É o estado de nutrição de um indivíduo, no qual a ingestão deficiente de alimentos energéticos, proteína e de outros nutrientes causando efeitos adversos físicos, principalmente a diminuição da massa corporal (Soeters, 2008). 

5.1. Causas da subnutrição 
  • Falta de nutrientes específicos na dieta; 
  • Dieta desequilibrada; 
  • Síndrome de má absorção. 
5.2. Consequências da subnutrição 
  • Diminuição do peristaltismo; 
  • Alteração da mobilidade esofágica; 
  • Produção de sucos digestivos. 

6. Situação de desnutrição no mundo e em particular em Moçambique 
A desnutrição continua a ser um dos problemas mais importantes de saúde pública do mundo 
Atual, devido a sua magnitude e consequências desastrosas para o crescimento, desenvolvimento e sobrevivência das populações. A desnutrição é a segunda causa de morte mais frequênte em crianças causando cerca de (56%) das mortes em menores de (5) anos nos países em desenvolvimento . Em recente inquérito realizado em nível mundial, em (79) hospitais, verificou-se que muitos profissionais desconhecem as condutas adequadas para o tratamento de crianças gravemente desnutridas. A inadequação do tratamento geralmente resulta da falta de reconhecimento do estado fisiológico alterado e da redução dos mecanismos homeostáticos que ocorrem na desnutrição (OMS). 
Em Moçambique, as estatísticas indicam que cerca de 43% das crianças menores de 5 anos têm altura baixa para a sua idade, e são classificadas como sendo crianças que sofrem de desnutrição crónica e 6% sofrem de desnutrição aguda, dos quais 2% sofrem de desnutrição aguda grave (DAG), o que significa que apresentam baixo peso para a altura que ostentam (IDS, 2011). 
7. Conclusão 
Após realização do trabalho concluiu-se que os processos fisiológicos estão fundamentados na liberação e transformação de energia, de modo que a função digestiva que por definição é uma manifestação metabólica. Daí a transformação metabólica precisa de um substrato energético acessível ao organismo, que é representado pelo alimento, como única fonte de energia que o organismo animal pode contar para o seu desenvolvimento funcional. Os alimentos têm um papel indiscutível para a melhoria de vida populacional, e que cada sistema orgânico necessita de nutrientes específicos para poder desempenhar eficientemente a sua função. Assim, para o fornecimento de uma dieta sucede-se daí a grande importância de estarmos conscientes dos fenômenos relacionados à ingestão, digestão e absorção de nutrientes, para a geração de energia e a manutenção das funções vitais do organismo, assim sendo podem ainda proporcionar benefícios médicos ou de saúde, incluindo a prevenção e tratamento de doenças. 

8. Referência bibliográfia 
  • WAPNIR, R .A. Zinc deficiency, malnutrition and the gastrointestinal tract. Journal of Nutrition.130 (Suppl, 5S): 1388S-92S, 2000; 
  • Desnutrição Grave em Nível Hospitalar. MISAU Brasil. 1a edição. Brasília; 
  • NELSON CHAVES, Nutrição básica aplicada 2004; 
  • UNICEF - The State of the World’s children 1998. Oxford: United Nations Children Fund/Oxford University Press; 1997; 
  • MAHAN, L.K., ESCOTT-STUMP, S. KRAUSE-Alimentos, Nutrição & Dietoterápica. São Paulo, Roca, 2005; 
  • JUNQUEIRA, LC; CARNEIRO, J. (Eds) Histologia Básica; 
  • OMS e UNICEF, 2003. Global Strategy for Infant and Young Child Feeding. World Health Organization, 2003. Geneva.

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