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Lesão Celular: Conceito, Causas, Tipos, Adaptação, Tratamento - Trabalho Completo

1.Introdução 
Lesão celular é o processo de adaptação da célula diante de um efeito agressivo de equilíbrio homeostasico, sofrendo alterações regressivas ou progressivas. 
Vivemos hoje em dia em um ambiente bastante modificado, com temperaturas oscilantes, humidade do ar elevada, sem contar com a qualidade do ar que pode nos trazer problemas por conta da sua densa camada de poluição. Porém, mesmo com todas essas alterações, o meio em que nossas células se encontram, sofrem pequenas modificações. Isto porque possuímos mecanismos de protecção e regulação de manter o fluxo sanguíneo dentro dos limites normais, também nos ajuda a manter o equilíbrio do nosso corpo. Apesar de todo esse equilíbrio típico do nosso corpo, as células podem sofrer algum stress ou demanda física maior e ser modificado, esse processo é denominado de adaptação celular.


Índice
1.Introdução. 2 
1.1 Objectivos. 2 
1.1.1 Objectivos gerais. 2 
1.1.2 Objectivos Específicos. 2 
2.Conceito. 3 
2.1 Tipos de lesão celular. 3 
2.1.1 Lesão celular reversível 3 
2.1.2 Lesão celular irreversível 4 
3.Causas das lesões celulares. 5 
4.Principais tipos de adaptações. 7 
5.Conclusão. 12 
6.Referência bibliográfica. 13 

1.1 Objectivos 
1.1.1 Objectivos gerais 
  • Conhecer conceito de lesão celular. 

1.1.2 Objectivos Específicos: 
  • Mencionar os tipos de lesão celular; 
  • Descrever os tipos de lesão celular; 
  • Identificar as causas de lesão celular. 
Lesão Celular
2.Conceito 
Lesão celular é o processo de adaptação da célula diante de um efeito agressivo do desequilíbrio homeostasico, sofrendo alterações regressivas ou progressivas. 

2.1 Tipos de lesão celular 
  • Lesão celular reversível; 
  • Lesão celular irreversível. 
2.1.1 Lesão celular reversível 
Ocorre quando a célula agredida pelo estímulo nocivo sofre alterações funcionais e morfológicos, porem mantêm-se viva, recuperando-se quando o estímulo nocivo é retirado ou cessa. A célula retorna a sua capacidade de manutenção dos seus mecanismos homeostaticos. 
Os dois tipos de lesão celular reversível são o edema e a esteatose. 

Degeneração Hidrópica (Edema) 
Aumento de fluxo intersticial, provocando inchaço. É constituído por uma solução aquosa de sais e proteínas do plasma, cuja exacta composição varia com a causa do edema. O edema ocorre devido a cinco causas: 
  • Pressão hidrostática elevada; 
  • Origina-se da deficiência da Pressão osmotica por falta de energia; 
  • Obstrução linfática; 
  • A falta de ATPase gera acumulo de Na e perda de K. 
Degeneração gordurosa:(Esteatose) 
É o acumulo anormal de lipidos no citoplasma celular, por qualquer disfunção no metabolismo lipídico. Origina-se geralmente por: 
  • Desnutrição (kwashiokor); 
  • Obesidade; 
  • Deficiência na síntese proteica e estresse; 
2.1.2 Lesão celular irreversível 
Ocorre quando a célula torna-se incapaz de recuperar-se depois de cessada a agressão, caminhado para a morte celular. Também pode ocorre perda irreversível das actividades integradas das células com consequente incapacidade de manutenção dos seus mecanismos homeostaticos, culminando com a morte da célula. 
Existem diversos factores que influenciam no destino da célula exposta a condições anormais nomeadamente: 
  • Factores ligado ao agente agressor: tipo de agressor, intensidade da agressão e duração da agressão; 
  • Factores ligado a célula agredida: tipo de célula agredida, estado fisiológico da célula. 
As lesões celulares irreversíveis levam a morte celular por um de dois possíveis mecanismos: 
  • Necrose: conjunto de alterações morfológicas que se seguem a morte celular em um organismo. A figura abaixo mostra um exemplo de necrose. 
  • Apoptose: chamada também de morte celular programada em virtude do seu mecanismo envolver a degradação do DNA das proteínas celulares segundo um programa celular especifico. Nesta forma de morte celular há vazamento de proteínas através da membrana celular apoptótica sem inflamação local. A apoptose pode ser fisiológica ou patológica. 
3.Causas das lesões celulares 
As causas das lesões celulares variam da grande violência física externa de um acidente de automóvel a causas endógenas, tais como mutações genéticas sutis causando a ausência de uma enzima vital que altera a função metabólica normal. A maioria dos estímulos nocivos pode ser agrupada nas seguintes categorias. 


Hipóxia 
Deficiência de oxigénio, causando lesão celular pela redução da respiração aeróbica oxidativa. A hipóxia é uma causa extremamente importante e comum de lesão e morte celular. 
Ela deve ser diferenciada da isquemia, que é a perda do suprimento sanguíneo devido á obstrução do fluxo arterial ou redução da drenagem venosa de um tecido. Uma causa de hipóxia é a oxigenação inadequada do sangue devido á insuficiência cardio-respiratória. 

Agentes físicos 
Agentes físicos capazes de causar lesão celular incluem o trauma mecânico, temperaturas extremas (queimaduras ou frio intenso), mudanças bruscas na pressão atmosférica, radiação e choque eléctrico. 

Agentes químicos e drogas 
A quantidade de produtos químicos que produzem lesão celular é capaz de produzir uma lista interminável. Quantidades mínimas de agentes conhecidos como venenos, tais como o arsênico, o cianeto ou os sais de mercúrio, podem destruir um grande número de células em poucos minutos ou horas e causar a morte. Outras substâncias, entretanto, nos acompanham diariamente; poluentes do meio ambiente e do ar, inseticidas e herbicidas; ameaças industriais e ocupacionais, tais como o monóxido de carbono e o asbestos; estímulos sociais, tais como o álcool e narcóticos; e a sempre crescente variedade de drogas terapêuticas. 

Agentes infecciosos 
Esses agentes variam de vírus sub-microscópicos a grandes solitárias. 
Entre eles estão riquétsias, bactérias, fungos e formas mais desenvolvidas de parasitas. Esse grupo heterogêneo de agentes biológicos que causa lesões variadas é abordado. 

Reacções imunológicas 
Apesar de o sistema imunológico desempenhar uma função essencial na defesa contra agentes infecciosas, as reacções imunológicas podem, de fato, causar lesão celular. A reacção anafilática a uma proteína estranha ou a uma droga é um exemplo importante, e as reacções aos auto-antígenos são responsáveis por várias doenças auto-imunes. 


Distúrbios genéticos 
A lesão genética resulta em um defeito tão grave como uma malformação congênita associada com a síndrome de Down, causando por uma anormalidade cromossoma, ou tão sutil a ponto de reduzir a vida dos eritrócitos devido á substituição de um único aminoácido na hemoglobina S, na anemia falciforme. Os vários erros inatos do metabolismo decorrentes de anormalidades enzimáticas, geralmente a falta de uma enzima, são excelentes exemplos de dano celular causado por uma alteração sutil em nível de DNA. As variações na composição genética também podem influenciar a susceptibilidade das células a lesões por substâncias químicas e outros ataques ambientais. 

Desequilíbrios nutricionais 
Os desequilíbrios nutricionais continuam a ser a principal causa de lesão celular. Deficiências proteico-calóricas causam um número impressionante de mortes, especialmente na população de baixo poder aquisitivo. Problemas nutricionais podem ser causados pela própria pessoa, como no caso da anorexia nervosa ou da desnutrição auto-induzida. Ironicamente, excessos nutricionais também se tornaram causas importantes de lesão celular. O excesso de lipídios predispõe á aterosclerose, e a obesidade é a manifestação da saturação de algumas células do corpo com gordura. A aterosclerose é virtualmente endêmica nos Estados Unidos e a obesidade está disseminada. Além dos problemas da desnutrição e do excesso de alimentos, a composição das dietas é uma importante contribuição para várias doenças. Doenças metabólicas como a diabetes também causam lesão celular grave. 

Adaptação celular ao crescimento e diferenciação 
As células respondem ao aumento da demanda e ao estímulo externo por meio da hiperplasia ou hipertrofia, e respondem á redução de nutrientes e de factores de crescimento pela atrofia. 
Em algumas situações, as células mudam de um tipo para outro, um processo conhecido como metaplasia.. Algumas formas de adaptação são induzidas através da estimulação directa das células pelos factores produzidos pelas próprias células afectadas ou por outras células no ambiente que as circunda. 

4.Principais tipos de adaptações 
  • Hipertrofia; 
  • Hiperplasia; 
  • Atrofia; 
  • Metaplasia. 

Hipertrofia 
Aumento do tamanho das células, resultando em aumento do tamanho do órgão que ela compõe, em resposta ao aumento da carga de trabalho. 
Célula fica maior devido aumento de organelas e proteínas estruturais, isso acontece em células incapazes de se dividir. Não produzem células novas. 


Hiperplasia 
Aumento do número de células em resposta aos mesmos tipos de estímulos da Hipertrofia. O heperplasia encontra -se dividido em patológica e fisiológica. 

Fisiologica 
Hiperplasia Hormonal – o hormônio aumenta a proliferação do epitélio glandular da mama na puberdade ou gravidez. 
Hiperplasia Compensatória – ocorre quando um tecido é removido ou lesado – se um pedaço do fígado for retirado, as células do órgão começam a aumenta a actividade mitótica, até restaurá-lo ao seu tamanho normal. 

Patológico 
Geralmente causada por estimulação hormonal excessiva ou factores de crescimento (envolvidos na hiperplasia associada a certas infecções virais, verrugas na pele causadas por hiperplasia de epitélio. 

Atrofia

  • Diminuição do tamanho da célula por perda de substância celular e consequentemente, diminuição do tamanho do órgão que está inseria. Podemos ter atrofia fisiológica ou patologia;
  • Fisiológica: perda de estimulação hormonal na menopausa;
  • Patológica: desnervação. 

Tipos de atrofia 

  • Atrofia por desuso: redução da carga de trabalho. 
  • Atrofia por desenervação: a função normal de um músculo-esquelético depende de seu suprimento nervoso. 
  • Diminuição do suprimento sanguíneo (isquemia): pode ser consequência de doença oclusiva arterial que acaba causando atrofia tecidual. 
  • Nutrição inadequada: desnutrição protéico-calórica está associada ao uso do músculo-esquelético como fonte de energia, após a exaustão das outras fontes de reservas (tecido adiposo) 
  • Perda da estimulação endócrina: perda da estimulação estrogênica durante a menopausa, nas mamas, útero (endométrio) e ovários, produz uma atrofia fisiológica destes órgãos. 
  • Atrofia senil (envelhecimento): este processo está associado a perda celular, mais visto em tecidos de células permanentes como coração e cérebro. 
  • Por Pressão: um tumor benigno crescente pode comprimir o tecido circundante, causando atrofia isquêmica devido a diminuição do suprimento sanguíneo pela pressão realizada pelo tecido em expansão 


Metaplasia 
Alteração reversível por estímulo estressante, no qual um tipo de célula adulta é substituída por outro tipo de célula adulta, mais capaz de suportar o estresse. 
Ex: epitélio respiratório de um fumante – células epiteliais normais colunares e ciliadas da traqueia e brônquios são substituídos por células epiteliais escamosas estratificadas 

5.Conclusão 
As células são participantes activos sem seu ambiente, ajustando constantemente sua estrutura e função para se adaptarem as demandas de alterações e de estresse extra celular. As células tendem a manter seu meio extra celular dentro de uma faixa razoavelmente estreita dos parâmetros fisiológicos, isto, é, elas mantém a homeostase normal. 
Quando encontram um extresse fisiológicas ou estímulo patológico, podem sofrer uma adaptação, alcançando um novo estado constante, preservando suas viabilidades e função. As principais respostas adaptativas são hipertrofia, hiperplasia, atrofia e metaplasia. 
Se a capacidade adaptativa é excedida ou se o estresse externa é ineramente nocivo, desenvolve-se a lesão celular. Dentro de certos limites, a lesão é reversível e as células retornam a um estado basal estável, entretanto, um estresse grave ou persistente resulta em lesão irreversível e morte das células afectadas. A morte celular é um dos muitos eventos cruncias na evolução da doença em algum tecido ou órgão. Várias causas originam a morte celular, incluindo a isquemia (falta de fluxo sanguíneo), a morte celular é também um processo essencial e normal na embriogenese, no desenvolvimento dos órgãos e na manutenção da homeostase. 

6.Referência bibliográfica 
  • http://www.pathology.com.br/metodos/mecanismo-lesao-celular.htm. 
  • http://patoloiaemdiscussaao.blogspot.combr/2010/04/lesoes-celulares-irreversiveis-e.html 
  • http://www.haroldogarcia.xpg.com.br/lesao.htm 
  • CONTRAN,R;KUMAR,V;COLLINS,T.Robbins: patologia estrutural e funcional.6.ed.Rio de Janeiro:Guanabara Koogan,2000. 
  • PORTCH, C.M;KUNERT,M.P.Fsiopatologia.6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 
  • BRASILEIRO FILHO, G, Bogliolo: patologia geral. 5. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
  • www.escolademoz.blogspot.com

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