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As Resistências no Norte de Moçambique

Introdução
Os portugueses a partir de 1895, dez anos depois da Conferência de Berlim e em resposta ao princípio de ocupação efectiva, iniciaram as campanhas de pacificação em todo o território de Moçambique. O processo de ocupação de Africa não foi fácil. Os bravos povos africanos resistiram e os moçambicanos não foram excepção. Contudo, convém distinguir as várias resistências registadas em Moçambique. Mais adiante, este trabalho irá descrever como decorreu a resistência no Norte de Moçambique.


Índice 
Introdução. 1
Resistências no Norte de Moçambique. 2
Técnicas militares utilizadas no Norte de Moçambique. 2
Conclusão. 4
Bibliografia. 5

Resistências no Norte de Moçambique
As resistências no Norte de Moçambique foram fortes e violentas, mas acabaram por ser vencidas, quer por confrontos, quer por alianças com chefes locais.
No Norte de Moçambique, as campanhas de Ocupação militar portuguesas começaram nas possessões costeiras: Ilha de Moçambique, Mossuril e a ilha do Ibo.
Os portugueses até 1864 detinham alguma vantagem em relação ao controlo do comércio de escravos na região, resultado de uma série de campanhas bem-sucedidas lançadas contra os reinos África nos da costa.


Os guerreiros locais, juntamente com a grande maioria da população do Norte de Moçambique, usavam a guerrilha como técnica de combate, evitando desta forma o confronto directo com o exército rival.
Os guerreiros locais utilizavam duas técnicas militares de com bate, o ataque-surpresa e a razia. O objectivo do uso destas técnicas era a luta pela defesa da soberania dos seus estados e evitar as baixas humanas tão comuns no confronto directo.

Técnicas militares utilizadas no Norte de Moçambique
Técnicas militares utilizadas no Norte de Moçambique
Ataque-surpresa
Tazia
  • Era feito a pessoas isoladas ou pequenos grupos
  • Executados por bandos de caçadores de escravos ou por um grupo de homens jovens para aquisição de esposas, gado ou alimento;
  • Esta técnica era conhecida pelo termo “wita”, em makua-lomue.

  • Era um ataque devastador a uma ou várias povoações, onde se voltava por uma segunda vez para fazer a pilhagem;
  • otiman” é o nome local para esta acção guerreira.




Font.: História de Moçambique

Apesar de haver uma certa vantagem em termos de armamento, as primeiras tentativas de Ocupação da região de Makuana pelos portugueses comandados por Mouzinh de Albuquerque, entre 1896 e 1897, fracassaram. Nesta resistência o destaque vai para os chefes de Moma e Memba que se uniram na luta pela soberania e Controlaram o comércio e a costa litoral.

Também é de realçar o desempenho de resistência de:
  • — Os grandes Amuene Makua, chefes de linhagem Makua: Mocutu-munu, Komala e Kuphula;
  • — Os xeques Molid-Volay, Farelahi, Suali Bin Ali Ibraimo, que levaram a cabo uma guerra popular que teve uma grande adesão do povo, devido em parte à grande coesão que a estrutura social e ideológica de linhagem dava a essas uniões guerreiras, estabelecidas em resultado das alianças clânicas.
  • — Apesar das lutas locais, os portugueses obtiveram resultados positivos contra as resistências também porque conseguiram alguma colaboração de alguns chefes tradicionais que estavam em conflito com os estados esclavagistas da costa. Em 1905, graças ao novo plano de ocupação militar, muitas unidades políticas foram destruídas (reinos afro-islamizados e chefaturas locais). No processo de ocupação militar de Cabo Delgado e Niassa, os portugueses primeiro tentaram obter alguma aliança com os chefes locais através de tratados de vassalagem; a finalidade destes trata dos era permitir a reivindicação a nível da diplomacia internacional do Norte de Moçambique como território português. Assim, em 1890, os portugueses tentaram montar uma expedição cujo objectivo era instalarem-se nas terras de Mataka, mas foram derrotados.


Apesar da derrota, foi possível a confirmação das fronteiras norte como possessão portuguesa. Foi nesta base que, em 1891, os portugueses considerando as terras de Mataka como suas, fizeram a entrega formal de Cabo Delgado e do Niassa à administração da Companhia do Niassa.
A partir daí foi a Companhia do Niassa que levou a cabo as campanhas de ocupação contra a resistência de Mataka no Niassa, de Mwaliya no Meto, em Cabo Delgado, região de Namuno, Balama e Montepuez, resistência dos Macondes no planalto.

Ler também:
Conclusão
Terminado o trabalho, concluiu-se que as guerras dos Namarróis começou em Outubro de 1896 e depois de defendidos os combates por onde participaram travadores do norte e sul com apoio de Mouzinho de Albuquerque. Outros chefes destacados são: Farlahi, de Angoxe, Mataca, de Niassa, e Mussa-Quanto, de Nampula.
Farlahi e outros chefes de Monapo e da Ilha de Moçambique alcançaram sucessivas victóris em batalhas sangrentas. A principal batalha foi no quartel de Parapato em 1905 e distribuição de vários quartéis portugueses até Mongicual.
Farlahi foi preso em 1910 e foi deportado para a Guiné onde veio a morrer em 1918. Também em Cabo Delgado, os guerreiros do Planalto de Moeda resistiram heroicamente até 1920.

Bibliografia 
  • NHAPULO, Telésfero de Jesus, História 12ª classe, Plural Editores, Maputo, 2013 
  • BICÁ, Firoza, MAHILENE, Ilídio, Saber História 10, 1ª edição, Longman Moçambique, Lda., Maputo, 2010
  • www.escolademoz.blogspot.com

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    As Resistências no Norte de Moçambique

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