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A Transição do Mito para a Reflexão Filosófica

TEMA: A Transição do Mito para a Reflexão Filosófica



Introdução 

A mitologia é o estudo do mito, das suas origens e significados. Alguns dos mitos mais conhecidos fazem parte da mitologia grega, que exprime a maneira de pensar, conhecer e falar da cultura grega. Fazem parte da mitologia grega os deuses do Olimpo, os Titãs, e outras figuras mitológicas como minotauros e centauros.

ÍndiceIntrodução.1
A transição do mito para a reflexão filosófica..2
Mitos (conceito)..2
Tipos de Mitos..2
Características do conhecimento mitológico...4
Funções dos mitos..4
Surgimento da filosofia e suas escolas..5
Características do conhecimento filosófico..6
Conclusão..8
Bibliografia..9

A transição do mito para a reflexão filosófica 
Desde sempre e naturalmente o ser humano preocupou em conhecer a razão das coisas. As perguntas, porem profundas, que as crianças colocam aos adultos, como: Porque é que o caro tem rodas? Porque é que Chove? São prova desta realidade. 

1.0 Mitos (conceito) 
Mito são narrativas utilizadas pelos povos gregos antigos para explicar fatos da realidade e fenômenos da natureza, as origens do mundo e do homem, que não eram compreendidos por eles. Os mitos se utilizam de muita simbologia, personagens sobrenaturais, deuses e heróis. Todos estes componentes são misturados a fatos reais, características humanas e pessoas que realmente existiram.
A mitologia é o estudo do mito, das suas origens e significados. Alguns dos mitos mais conhecidos fazem parte da mitologia grega, que exprime a maneira de pensar, conhecer e falar da cultura grega. Fazem parte da mitologia grega os deuses do Olimpo, os Titãs, e outras figuras mitológicas como minotauros e centauros. 

Tipos de Mitos 
  • Mitos cosmogônicos 
São os mitos de criação. Nesse tipo de mito encontramos a figura do criador ou criadores. Eles explicam como o mundo foi criado. Geralmente esses mitos mencionam uma matéria já existente a toda a criação: o oceano, o caos ou a terra. 
  • Mitos escatológicos 
São mitos que apresentam o enigma da morte. Sua origem, para onde vamos após a morte, o fim do mundo. 
  • Mitos fundadores 

São aqueles que narram à origem de uma nação, cidade, crença, rito. 
  • Mitos soteriológicos 
Apresenta o universo da iniciação e dos mistérios, dos rituais, dos percursos purificadores. São os mitos dos salvadores, dos heróis. 
  • Mitos teogónicos 
São mitos que relatam o nascimento dos deuses, as suas genealogias e seus parentescos. 

  • Mitos naturalistas 
Esses mitos apresentam uma justificação mítica para os fenômenos naturais, telúricos, astrais e atmosféricos. Comum na Mitologia Ioruba. Eles explicam de onde surgiu a chuva, os raios, o oceano, etc. 
  • Mitos heroicos 
Comum nas mitologias gregas e romanas, narram às atividades e ações dos heróis (ou semideuses, filhos de humanos com deuses). 

1.1 Características do conhecimento mitológico 
  • Os mitos representam os factos ou personagens reais, exagerados pela imaginação popular, tradição, etc. 
  • Os mitos explicam as origens do mundo e do homem por meio de personagens sobrenaturais como deuses ou semi – deuses; 

RACIONALIDADE 
O primeiro tipo de resposta dado para resolver os problemas do mundo concreto (physis) foi o mitológico. Quando percebeu-se que esse tipo de conhecimento tinha muitas falhas, os povos antigos passaram a buscar novas respostas. Tal mudança ocorreu na Grécia. Historicamente falando, aproximadamente no século VIII aC havia. 

1.2 Funções dos mitos 
O mito possui três funções principais: 
O mito tem função explicativa ou simbólica e, geralmente, está relacionado a uma data ou uma religião. Quando relacionado à origem do mundo ou do homem, remete a personagens sobrenaturais, tais quais deuses, semideuses e monstros. Diferencia-se da filosofia ao afastar-se da razão e buscar explicações no simbólico e no sagrado. Acontecimentos reais podem ser mitificados caso a cultura permita e a comunidade agregue a simbologia necessária para isso. Mito não é o mesmo que lenda. 
O pensamento mítico envolve e relaciona elementos diversos, fazendo com que eles ajam entre si. Depois, ele organiza a realidade, dando um sentido metafórico às coisas, aos fatos. Em terceiro plano, ele cria relações entre os seres humanos e naturais, mantendo vínculos secretos que necessitam ser desvendados. O mito nos ajuda a se acomodar no meio em que vivemos. 
Uma das razões da existência do mito é a necessidade de saciar a curiosidade dos homens em uma época em que a ciência ainda não tinha se desenvolvido ao ponto de explicar alguns fatos importantes – como a origem do Universo e a origem da vida. Além disso, o mito tem a função de tornar algo público por meio de uma narrativa marcante, que chame a atenção e desperte o interesse das pessoas 
Muitas vezes, o mito é usado, também, para designar crenças ou convenções que são usadas no dia-a-dia mas não têm fundamentos corretos ou aprofundamento científico. Por outro lado, acontecimentos históricos que tenham grande importância simbólica para um grupo cultural pode se transformar em mito, considerando-se que esta simbologia pode se juntar aos fatos reais, construindo o especto mitológico. Por sua importância e seus efeitos ao longo da História, o mito – suas origens e significado – é estudado pela mitologia. 

2.0 Surgimento da filosofia e suas escolas 
A palavra filosofia vem do grego, e em sua etimologia, abordada o significado sintético: philosu philia que quer dizer amor ou amizade; e Sophia, que significa sabedoria, ou seja, literalmente significa amor ou amizade pela sabedoria. 
A palavra, nessa conceção que temos, surgiu com Tales de Mileto (aproximadamente em 595 a.C.), e ganhou especial sentido com Pitágoras (aproximadamente em 463 a.C). E, sobre esses e outros filósofos. 
A Filosofia é o estudo das inquietações e problemas da existência humana, dos valores morais, estéticos, do conhecimento em suas diversas manifestações e conceitos, visando à verdade; porém, sem se considerar como verdade absoluta, nem tentando achar essa máxima como verdade absoluta. 
A origem da Filosofia como ciência, ou mesmo como forma de estudo das inquietações humanas, surge no século VI , na Grécia antiga, que é chamada de “o berço da Filosofia ocidental”. 
Os primeiros pensadores chamados filósofos foram Tales, Pitágoras, Heráclito e Xenófanes que, na época, concentravam seus esforços para tentar responder racionalmente às questões da realidade humana. 

Escolas da filosofia 
Escola jônica 
Escola Jónica foi uma escola da filosofia grega centrada na cidade de Mileto, na Jônia, nos séculos VI e V a.C. Embora a Jônia tenha sido o centro da filosofia ocidental, os filósofos que ela produziu, incluindo Tales, Anaximandro, Anaxímenes, tinham pontos de vista tão divergentes que não se pode dizer que tenham pertencido, stricto sensu, a uma escola filosófica específica. Aristóteles os chamou de physiologoi, significando "aqueles que discursavam sobre a natureza", porém jamais os classificou numa "escola jônica". A classificação foi feita pela primeira vez por Sócion, historiador da filosofia do século II. Por vezes são designados como cosmologistas, já que quase todos eram fisicalistas que tentavam explicar a natureza da matéria. 
Enquanto alguns dos filósofos classificados nesta escola também são incluídos na escola milésia de filosofia, outros têm uma classificação mais problemática. 
A maior parte dos cosmologistas acredita que embora a matéria possa mudar de uma forma para outra, toda a matéria tem algo em comum, inalterável. Não concordavam no que seria isto, partilhado por todas as coisas, e nem faziam experimentos para descobrir, mas utilizavam-se da racionalização abstrata, no lugar da religião ou da mitologia, para se explicar, tornando-se assim os primeiros filósofos da tradição ocidental. 
Filósofos posteriores ampliaram seus estudos, incluindo outras áreas do pensamento. A escola eleática, por exemplo, também estudava a epistemologia; os jônicos, no entanto, foram o primeiro grupo de filósofos a se ter notícia, e daí vem sua importância histórica. 

2.3 Características do conhecimento filosófico 
  • Racionalidade 
O primeiro tipo de resposta dado para resolver os problemas do mundo concreto (physis) foi o mitológico. Quando percebeu-se que esse tipo de conhecimento tinha muitas falhas, os povos antigos passaram a buscar novas respostas. 
  • Questionamento 
Ainda em decorrência do comércio marítimo, os gregos entraram em contato com povos orientais, devido à expansão do mundo grego. Ao se depararem com cultura tão diversificada, os gregos passaram a formular questões. 
  • O uso de conceitos 
Antes da Idade Moderna, a Filosofia era tida como o conjunto de todos os saberes em proveito dos seres humanos. Com a divisão das ciências, ocorrida na Idade Moderna, a Filosofia passou a trabalhar, entre outros aspetos, com as bases de cada ciência (que dela se originou). 
  • Transmissão pelo diálogo 
Desde o início a filosofia caracterizava-se pelo diálogo. Entende-se por diálogo a conversação entre duas pessoas. Dentro das principais ideias filosóficas, não se poderia pensar na filosofia como uma preleção de alguém muito inteligente a outros ignorantes. 
  • Reflexão crítica 
É uma característica marcante do conhecimento filosófico. Reflexão vem do latim Refletirem, que significaria, em outras palavras, uma “ré em algo lido”, uma revisão de alguma informação 

Conclusão 
Durante a elaboração do trabalho concluímos que: 
O pensamento mítico envolve e relaciona elementos diversos, fazendo com que eles ajam entre si. Depois, ele organiza a realidade, dando um sentido metafórico às coisas, aos fatos. Em terceiro plano, ele cria relações entre os seres humanos e naturais, mantendo vínculos secretos que necessitam ser desvendados. O mito nos ajuda a se acomodar no meio em que vivemos. 
Uma das razões da existência do mito é a necessidade de saciar a curiosidade dos homens em uma época em que a ciência ainda não tinha se desenvolvido ao ponto de explicar alguns fatos importantes – como a origem do Universo e a origem da vida. Além disso, o mito tem a função de tornar algo público por meio de uma narrativa marcante, que chame a atenção e desperte o interesse das pessoas 

Bibliografia 
  • Manual de Filosofia 11ª classe Longaman editora Moçanbique;

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A Transição do Mito para a Reflexão Filosófica

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