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O Nacionalismo Moçambicano e o Papel das Associações e Movimentos Estudantis

TEMA: O Nacionalismo Moçambicano e o Papel das Associações e Movimentos Estudantis

Introdução 
O nacionalismo moçambicano, como praticamente todo o nacionalismo africano, foi fruto directo do colonialismo europeu. A base mais característica da unidade nacional moçambicana é a experiência comum (em sofrer) do povo durante os últimos cem anos de controlo colonial português. Por nacionalismo entendo “uma tomada de consciência por parte de indivíduos ou grupos de indivíduos numa nação ou de um desejo de desenvolver a força, a liberdade ou a prosperidade dessa nação”. 

O Nacionalismo Moçambicano 
O nacionalismo moçambicano deve muito aos movimentos estudantis e aos contributos das artes, poesia, imprensa e missões protestantes. 
Os factores do nacionalismo moçambicano 
O grande factor do nacionalismo moçambicano era a insatisfação do seu povo em relação ao colonizador. Moçambique estava ocupado há anos por estrangeiros, cerceado nas suas liberdades e liderado contra a sua vontade. E, desde 1930, a repressão colonial sobre os moçambicanos crescia, mas as revoltas populares também.
Os factores do nacionalismo moçambicano enquadram-se no processo da luta anticolonial. Esta luta desenvolveu-se sob várias formas, entre as quais se destacam: a resistência empreendida por vários grupos sociais e políticos contra a ocupação e exploração económica colonial; os movimentos de contestação social no sector produtivo; as greves e manifestações proletárias nos principais centros urbanos (Beira e Lourenço Marques); a formação de movimentos políticos dentro e fora do país e o seu acompanhamento cultural e intelectual.
Mas o nacionalismo moçambicano nasceu como uma continuação da resistência das populações contra a ocupação colonial e manifestou-se, principalmente, ao nível das igrejas separatistas, das associações, da imprensa e da poesia, num movimento crescente de emancipação africana cuja expressão predominante foi o que se chamou de pan-africanismo.
As missões cristãs não portuguesas e protestantes que, a partir de 1880, se estabeleceram em Moçambique fizeram crescer as contestações. A Igreja Católica e as autoridades coloniais portuguesas viam as acções destas missões como subversivas e muito perigosas. As missões protestantes não só aprenderam as línguas locais como redigiram importantes obras nessas línguas. Por falarem a mesma língua, os protestantes eram mais próximos e influentes junto das populações locais.
Algumas traduções importantes para as línguas locais:
  • Publicação dos livros de referência em ronga por Roberto Mashaba, entre 1885 e 1893;
  • Tradução para xitsua da Bíblia (a partir do inglês) feita pelos metodistas Wilcox e Richards, apoiados pelos moçambicanos Tizora Navesse e David Maperre, e concluída por Sicobele, entre 1901 e 1908;
  • As missões suíças e metodista fizeram o mesmo traduzindo a Bíblia para a (íngua ronga.

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TEMA: 

O Nacionalismo Moçambicano e o Papel das Associações e Movimentos Estudantis

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