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Substâncias Naturais com acções Preventivas

TEMA: Substâncias Naturais com acções Preventivas

1. Introdução 
A nutrição é uma das ciências mais antiga que visa estudar o alimento e as modificações que este sofre ao passar pelo organismo. Os alimentos além das suas funções básicas nutricionais demostram benefícios fisiológicos e reduzem o risco de doenças, os denominados alimentos funcionais que podem trazer problemas intestinais. 
Os principais compostos activos responsáveis pelas acções preventivos das doenças cardiovasculares pertencem ao grupo dos polifenóis (flavonóides e isoflavonas), carotinóides e acido linolenico, encontrados nos alimentos usuais como alho, tomate, beringela, chocolate amargo, uva, vinho tinto, peixe, oleaginosas, chá, verde, soja, leguminosas, cogumelos e maça. Hoje os alimentos com actividade funcional fazem parte da nutrição aplicada no dia-a-dia de muitos nutricionistas, nas mais diversas actividades, exigindo do profissional um aprofundamento na ciência dos compostos funcionais.

1.1 Objectivo geral 
  • Estudar o funcionamento de substâncias alimentares com acção preventiva. 

1.2 Objectivos específicos 
  • Identificar substâncias alimentares com acção preventiva; 
  • Descrever as substâncias alimentares com acção preventiva. 

1.3 Metodologia de investigação 
Este trabalho baseou-se na leitura atenciosa dos manuais adquiridos na internet; Analise das informações pelos elementos do grupo. 

Índice
1.0 Introdução. 3
1.1 Objectivo geral 3
1.2 Objectivos específicos. 3
1.3 Metodologia de investigação. 3
2. Radicais lives. 4
2.1. Mecanismos de protecção. 4
2.2. Flavonóides antioxidantes. 5
2.3. Polifenois. 6
2.4. Isoflavonas e lignanas. 7
2.5. Carotenóides. 7
3. Antioxidante. 7
3.1. Minerais Antioxidantes. 8
3.2. Vitaminas antioxidantes. 9
3.3. Acido linolenico. 10
4.0. Componente Efeitos na saúde e referências. 11
5.0. Conclusão. 13
6.0. Referências bibliográficas. 14
2. Radicais livres 
As moléculas orgânicas e inorgânicas e os átomos que contêm um ou mais electrões não quimicamente muito reactivas. A presença dos radicais é crítica para a manutenção de muitas funções fisiológicas normais (Pompella, 1997). 
Os radicais livres podem ser gerados no citoplasma, nas mitocôndrias ou na membrana e o seu alvo celular (proteínas, lipídeos, carboidratos e DNA) está relacionado com o seu sítio de formação. Entre as principais formas reativas de oxigénio (O2), apresenta uma baixa capacidade de oxidação, o OH. Mostra uma pequena capacidade de difusão e é o mais reactivo na indução de lesões nas moléculas celulares. O H2O2 não é considerado um radical livre verdadeiro, mas é capaz de atravessar a membrana nuclear e induzir danos na molécula de DNA por meio de reacções enzimáticas (Anderson, 1996).
A utilização de compostos antioxidantes encontrados na dieta ou mesmo sintéticos é um dos mecanismos de defesa contra os radicais livres que podem ser empregados nas indústrias de alimentos, cosméticos, bebidas e também na medicina, sendo que muitas vezes os próprios medicamentos aumentam a geração intracelular desses radicais. 

2.1. Mecanismos de protecção 
Os antioxidantes actuam em diferentes níveis na protecção dos organismos: 
O primeiro mecanismo de defesa contra os radicais livres é impedir a sua formação, principalmente pela inibição das reacções em cadeia com o ferro e o cobre. 
Os antioxidantes são capazes de interceptar os radicais livres gerados pelo metabolismo celular ou por fontes exógenas, impedindo o ataque sobre os lipídeos, os aminoácidos das proteínas, a dupla ligação dos ácidos graxos polinsaturados e as bases do DNA, evitando a formação de lesões e perda da integridade celular. Os antioxidantes obtidos da dieta, tais como as vitaminas C, E e A, os flavonóides e carotenóides são extremamente importantes na intercepção dos radicais livres. 
Outro mecanismo de protecção é o reparo das lesões causadas pelos radicais. Esse processo está relacionado com a remoção de danos da molécula de DNA e a reconstituição das membranas celulares danificadas.
Em algumas situações pode ocorrer uma adaptação do organismo em resposta a geração desses radicais com o aumento da síntese de enzimas antioxidantes.

2.2. Flavonóides antioxidantes
Entre os antioxidantes presentes nos vegetais, os mais activos e frequentimente encontrados são os compostos fenólicos, tais como os flavonóides. As propriedades benéficas desses compostos podem ser atribuídas à sua capacidade de sequestrar os radicais. 
Os compostos fenólicos mais estudados são: o ácido caféico, o ácido gálico e o ácido elágico. Esses compostos de considerável importância na dieta podem inibir o processo de peroxidação lipídica (Hartman & Shankel, 1990; Halliwell et al., 1995). 
O ácido elágico, encontrado principalmente na uva, morango e nozes, tem sido efectivo na prevenção do desenvolvimento do câncer induzido pelas substâncias do cigarro. 
A curcumina, um composto fenólico usado como corante de alimentos, é um antioxidante natural derivado da cúrcuma (Curcuma longa) que tem sido extensivamente investigado. A curcumina sequestra os radicais livres e inibe a peroxidação lipídica, agindo na protecção celular das macromoléculas celulares, incluindo o DNA, dos danos oxidativos. 
Os compostos fenólicos podem inibir os processos da oxidação em certos sistemas, mas isso não significa que eles possam proteger as células e os tecidos de todos os tipos de danos oxidativos. Esses compostos podem apresentar actividade pró-oxidante em determinadas condições (Decker, 1997). 
Existe na literatura muita controvérsia sobre o mecanismo de acção dos flavonóides. Os flavonóides actuam como antioxidantes na inactivação dos radicais livres, em ambos os compartimentos celulares lipofílico e hidrofílico. Esses compostos têm a capacidade de doar átomos de hidrogênio e portanto, inibir as reacções em cadeia provocadas pelos radicais livres. 
Os flavonóides mais investigados são: a quercetina, a miricetina, a rutina e a naringenina. 
  • A quercetina está presente nas frutas e vegetais, e é o flavonóide mais abundante encontrado no vinho tinto. Entretanto, esse antioxidante pode reagir com ferro e tornar-se um pró-oxidante;
  • Os flavonóides miricetina, quercetina e rutina foram mais efectivos do que a vitamina C na inibição dos danos oxidativos induzidos pelo H2O2 no DNA de linfócitos humanos;
  • Epicatequina e rutina apresentaram atividade antioxidante sobre o OH· superior ao antioxidante;
  • Manitol, um conhecido sequestrador de radicais hidroxila. 

Flavonóides naturais;
  • Epicatequina
  • Epigalocatequina, 
Com propriedades antioxidantes e inibidores do processo de carcinogênese, são encontrados no chá verde e em menores concentrações no chá preto. Encontraram uma relação inversa entre o consumo de flavonóides na dieta e o desenvolvimento de tumores em indivíduos na faixa etária de 50 anos e não fumantes. Os autores observaram que entre as muitas fontes de flavonóides da dieta, o consumo de maçãs apresentou os melhores resultados na prevenção do desenvolvimento de tumores no pulmão.
Ex: A cebola é a principal fonte de flavonoides ( principal é a uercentina) e compostos sulfuratos da alimentação, o consumo da cebola actua na redução de pressão, da viscosidade plasmática, inibe a a agregação plaquetaria e previne câncer do estômago.

2.3. Polifenois
Polifenois são uma classe de compostos com mais de 8000 representantes que são responsáveis pela pigmentação, pelo crescimento, pela produção, pela resistência a patogenos e por muitas outras funções nas plantas. Os polivenois são subdivididos em: 
  • Flavonoides (flavonas ou flavononas, antocianinas, catequinas); são encontradass em frutas como: maça, uva, amora, frutas cítricas, cebola, alho, chá, vinho, chocolate, pimenta, leguminosas.
  • Isoflavona (fitoestrógenos). 
2.4. Isoflavonas e lignanas
São fitoestrógenos pois têm uma estrutura química comparada a um hormónio humano como estradiol, o que fez dos alimentos representantes desse grupo famoso por estarem associados a uma forma de terapia natural de reposição hormonal.
Existem mais de 800 vegetais com fitoestrógenos em sua composição, mais a soja e o cravo são os principais. Por serem polifenois tem as mesmas funções que os flavonoides e outras especificas, dentre elas as acções preventivas das doenças cardiovasculares, reduzem as concentrações de colesterol e LDL- colesterol, alem de terem efeitos antioxidantes ( Pimentel, 2005).

2.5. Carotenóides
São substâncias lipossoluveis que estão em abundância nos alimentos, mais apenas uma parcela desses compostos são consumidas em quantidades significativas para que os efeitos preventivos aconteçam. As principais fontes de caroteinóides são: cenoura, abóbora, manga, mamão, tomate, goiaba, melancia dentre muitas outras fontes.
Por serem hidrofóbicos, a absorção é facilitada pela presença se lípidos da dieta e enzimas digestivas (lípases) e a presença de fibras solúveis podem reduzir a absorção dos carotenóides.
Ex: tomate 

3. Antioxidante
São compostos alimentares que removem radicais livres espécies reactivas de oxigénio, nitrogénio e cloro conhecidamente tóxicos para as células. Esses elementos tóxicos são liberados na respiração mitocondrial durante actividades normais, exercícios físicos em excesso, diversos estados fisopatológicos (infecções, doenças cardiovasculares, câncer, diabetes e stress) geram um aumento da produção do radicais livres e suas reacções geram consequências com­: deterioração de lípidos, aterosclerose e doenças cardiovasculares, diabete, perda de nutrientes e morte celular (Ferare,2005).
Estes compostos antioxidantes protegem células, tecidos e vários órgãos que são vistais, destacam se os seguintes: 
  • Flavonóides;
  • Antocianinas;
  • Caratenoides;
  • Ervas e condimetos. 
As vitaminas A,C,E e ácido fólico têm efeito importante na redução das lipoproteinas impedindo a formação dos radicais livres são encontradas em frutas cítricas.

Algumas fontes de antioxidantes na dieta.
Alimento
Antioxidante
Alimento
Antioxidante
Mamão
 b-caroteno
Uva
Ácido elágico
Brócolis
Flavonóides
Salsa
Flavonóides
Laranja
Vitamina C
Morango
Vitamina C
Chá
Catequinas
Curry
Curcumina
Vinho
Quercetina
Noz
Polifenóis
Cenoura
b-caroteno
Espinafre
b-caroteno
Tomate
Carotenóides
Repolho
Tatinos

3.1. Minerais Antioxidantes
O stress oxidativo tem sido frequentemente relacionado às fases de iniciação e promoção do processo de carcinogênese. As enzimas antioxidantes, dependentes de selénio e zinco, que antagonizam esse processo estão em níveis baixos nas células tumorais. Tem sido demonstrado que os tumores apresentam menores concentrações da enzima superóxido dismutase dependente de zinco e cobre em comparação aos tecidos normais. Além do selénio, o zinco é frequentemente mencionado na literatura como um mineral “antioxidante” envolvido nos mecanismos celulares de defesa contra os radicais livres (Alfieri et al., 1998; Yiin & Lin, 1998).
Níveis reduzidos de selénio, um elemento traço essencial para os seres humanos e animais, nas células e tecidos têm como consequência concentrações menores da enzima antioxidante glutationa peroxidase, resultando em maior susceptibilidade das células e do organismo aos danos oxidativos induzidos pelos radicais livres. Há na literatura evidências de que a deficiência de selénio é um factor importante de predisposição no desenvolvimento de tumores. Os estudos epidemiológicos mostram a relação inversa entre os níveis de selénio no plasma e a incidência de câncer (Borges et al.,2000).

3.2. Vitaminas antioxidantes
Os alimentos contêm compostos oxidantes, os quais podem ocorrer naturalmente ou ser introduzidos durante o processamento para o consumo. Por outro lado, os alimentos, principalmente as frutas, verduras e legumes (Quadro 4), também contêm agentes antioxidantes, tais como as vitaminas C, E e A, a clorofilina, os flavonóides, carotenóides, curcumina e outros que são capazes de restringir a propagação das reacções em cadeia e as lesões induzidas pelos radicais livres As vitaminas C, E e o b-caroteno são consideradas excelentes antioxidantes, capazes de sequestrar os radicais livres com grande eficiência. O uso de medicamentos, o tabagismo, as condições nutricionais, o consumo de álcool, a poluição do ar e outros factores podem diminuir os níveis de antioxidantes celulares. As defesas antioxidantes do organismo podem ser restabelecidas com dietas apropriadas e suplementos vitamínicos.
A vitamina C (ácido ascórbico) é, geralmente consumida em grandes doses pelos seres humanos, sendo adicionada a muitos produtos alimentares para inibir a formação de metabólitos nitrosos carcinogênicos. A vitamina C da dieta é absorvida de forma rápida e eficiente por um processo dependente de energia. O consumo de doses altas pode levar ao aumento da concentração dessa vitamina nos tecidos e no plasma sanguíneo.
Os benefícios obtidos na utilização terapêutica da vitamina C em ensaios biológicos com animais incluem o efeito protector contra os danos causados pela exposição às radiações e medicamentos.
A vitamina E encontra-se em grande quantidade nos lipídeos, e evidências recentes sugerem que essa vitamina impede ou minimiza os danos provocados pelos radicais livres associados com doenças específicas, incluindo o câncer, artrite, catarata e o envelhecimento.
A vitamina E tem a capacidade de impedir a propagação das reacções em cadeia induzidas pelos radicais livres nas membranas biológicas (Traber & Packer, 1995).
Os danos oxidativos podem ser inibidos pela acção antioxidante dessa vitamina, juntamente com aglutationa, a vitamina C e os carotenóides constituem um dos principais mecanismos da defesa endógena do organismo.
A vitamina A é um factor importante no crescimento e na diferenciação celular. Além disso, tem apresentado acção preventiva no desenvolvimento de tumores da bexiga, mama, estômago e pele, em estudos realizados com animais. Estudos epidemiológicos também mostraram que o consumo regular de alimentos ricos em vitaminas A e C pode diminuir a incidência de câncer rectal e de cólon. O b-caroteno, o mais importante precursor da vitamina A, está amplamente distribuído nos alimentos e possui acção antioxidante.
Alimento
Licopeno (mcg\100g)
Sumo de tomate
50,0 - 116,0
Massa de tomate
54,0 - 1500,0
Molho de tomate
62,0
Papaia
20,0 - 53,0
Goiaba vermelha
54,0
Melancia
23,0 - 72,0
Tomate fresco
8,8 - 42,0

Substância presente no tomate é licopeno um carotónoide responsável pela pigmentação vermelha dos alimentos e por reduzir metade dos casos dos câncer de próstata. 
O tomate funciona como anti-oxidante e age na neutralização dos radicais livres, protegendo o envelhecimento das células e estimulando o sistema imunológico. 

3.3. Acido linolénico 
São ácidos graxos capazes de provocar alterações na função plaquetária, na resposta imune (actuando como se fosse acido araquidonico), tem acção vasodilatadora e anti-agregante plaquetária, redução de triglicerídeo plasmático devido a inibição da secreção da VLDL; factores esses que contribuem para a prevenção de doenças cardiovasculares. As principais fontes são: peixes de águas frias e profundas, óleos de linhaça, de canola e de gérmen de trigo. Tem um papel promotor de gordura dietética no desenvolvimento do câncer de mama e correlacionam o consumo excessivo de gordura com o aumento dos índices desta neoplasia, especialmente na pós-menopausa 6,14, onde há maior correlação entre o teor de gordura da dieta e os níveis séricos de estradiol 15. A associação entre câncer de mama e gordura é mais dependente do tipo de gordura consumida do que da ingestão total desta 16,17. Contrapondo os fortes achados acerca do papel promocional da gordura dietética na génese dos tumores mamários, estudos experimentais têm indicado que os ácidos graxos polinsaturados n-3, incluindo os ácidos graxos a-linolênico, inibem a formação do câncer de mama, assim como as metástases 16,17,18.
Considerando a variação entre o consumo de alimentos fontes de gordura entre os diversos países, nota-se uma tendência à redução das taxas de incidência de neoplasia mamária. 

4.0. Componente efeitos na saúde e referências 
Proteínas 
  • Contribuem para a diminuição do nível de colesterol, pois a alta relação; pode diminuir a secreção de insulina e glucagon, inibindo a lipogênese;
  • Estimulam a actividade dos receptores de LDL;
  • Auxiliam na diminuição da excreção urinária de cálcio, provavelmente devido ao menor conteúdo de aminoácidos sulfurados (Erdman, 2000). 
Fibras
  • As fibras solúveis auxiliam na diminuição do colesterol e das concentrações de açúcar no sangue, facilitando no controle da diabetes tipo II;
  • Auxiliam as funções gastrointestinais, actuando na prevenção ao aparecimento de câncer de cólon;
  • As fibras dietéticas oferecem benefícios adicionais em regimes com dietas hipoenergéticas, pois promoem a sensação de saciedade com menor energia. 

Fotoquímicos
  • Doenças cardíacas: diminuem o LDL-colesterol (“mau” colesterol), aumentam os níveis de1) isoflavonas HDL-colesterol ( “bom” colesterol, agem directamente nas paredes dos vasos sanguíneos, aumentando a elasticidade das artérias e atuam como antioxidantes, diminuindo as placasateroscleróticas . 

Osteoporose 
  • Auxiliam na deposição de cálcio na matriz óssea, inibem a reabsorção óssea e promovem um balanço de cálcio adequado, prevenindo a perda óssea (Alvarenga, 2001; Leduc, 2001);
  • Aliviam os sintomas da menopausa, como calores, irritabilidade (Han, 2000; Leduc, 2001);
  • Atuam na prevenção do câncer de mama, próstata e cólon (Messina, 1996, 1999; Lamartinière,2000). 

Ácido Fítico
  • Auxilia na redução do risco de câncer de cólon e, provavelmente, mama, e na prevenção de doenças cardiovasculares (efeito hipocolesterolêmico e antioxidante) e no controle da diabetes. 

Tripsina
  • Diminuir os níveis de colesterol por estimular a produção de bile (Erdman, 2000) e prevenir a proliferação do HIV. 

Oligossacarídeos
  • Promovem o crescimento das bifidobactérias, que contribuem para a saúde do cólon, aumentando a longevidade e diminuindo o risco de câncer de cólon. 

Tocoferol
  • Antioxidante com efeitos na prevenção e tratamento de doenças cardíacas, câncer e (vitamina E) envelhecimento (Papas, 1999). 

Esteróis
  • Diminuem os níveis de LDL (“mau” colesterol) sem diminuir os de HDL (bom colesterol) 

5.0. Conclusão 
Durante a realização do trabalho conclui-se que deve ser feita o bom uso das substâncias presentes nos alimentos, pois estes são de maior relevância na prevenção das doenças cancerígenas existe alimentos funcionais que actuam como agentes químico preventivos, e por isso deve ser incluído na dieta sobre tudo aquelas que apresentam um ou mais factores de risco, alguns desses alimentos apontados tais como: o tomate que contem licopeno, a soja contém isoflavonas e o chá verde que contém catequinas, desencadeiam mecanismos anti-carcinogênicos, principalmente se consumidos nas quantidades recomendadas.
A utilização de agentes antioxidantes pode representar uma nova abordagem na inibição dos danos provocados pelo excesso de radicais livres. Contudo, a aplicação farmacológica desses agentes pode interferir com os mecanismos celulares, incluindo as alterações na actividade enzimática e na estrutura das membranas. Apesar dos estudos epidemiológicos revelarem uma relação inversa entre o consumo de frutas e vegetais e a incidência de tumores, várias investigações em fase de conclusão têm evidenciado a ausência de benefícios, e até mesmo prejuízo na suplementação com vitaminas sobre o desenvolvimento de diferentes tipos de tumores. Assim, o uso de vitaminas e outros antioxidantes na prevenção e modulação das consequências patológicas dos radicais livres precisa da definição de doses e de protocolo de tratamento, sendo necessários mais estudos sobre o mecanismo de acção desses agentes antes da sua prescrição em larga escala.

6.0. Referências bibliográficas
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  • CERUTTI, P.A. Oxy-radicals and cancer. Lancet, London, v.344, n. 8926, p.862-863, 1994.
  • DECKER, E.A. Phenolics: prooxidants or antioxidants? Nutrition Reviews, New York, v.55, n.11, p.396-407, 1997;
  • Borges VC. Alimentos funcionais: prebióticos, probióticos, fitoquímicos e simbióticos. In: Waitzberg DL. Nutrição oral, benteral e parenteral na prática clínica. 3a ed. São Paulo: Atheneu; 2000. p. 1495-509;
  • DOROSHOW, J.H. Effect of anthracycline antibiotics on oxygen radical formation in rat heart. Cancer Research, Baltimore, v.43, n.2, p.460-472, 1983;
  • LUPULESCU, A. The role of vitamins A, b-carotene, E and C in cancer cell biology.
  • International Journal for Vitamin and Nutrition Research, Bern, v.63, n.3, p.314, 1993. MACHLIN, L.J. Introduction. Annals of the New York;
  • TRABER, M.G. Cellular and molecular mechanisms of oxidants and antioxidants. Mineral and Electrolyte Metabolism, Basel, v.23, n.3/6, p.135-139, 1997.

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Substâncias Naturais com acções Preventivas

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