1. Introdução
1.2. Objectivos específicos
Este trabalho baseou-se na leitura atenciosa dos manuais adquiridos na internet;
Analise das informações pelos elementos do grupo;
2. Grupos sanguíneos
2.2. Factor Rh
2.3. Transfusão de sangue
Sólida – é constituída por células sanguíneas;
Liquida - é constituído por plasma.
O sistema imune é constituído por conjunto de células, tecidos, órgãos e moléculas que os humanos e outros seres vivos usam para a eliminação de agentes ou moléculas estranhas, com a finalidade de manter a homeostase do organismo.
Por sua vez, é importante estudar o sangue por este constituir a forma particular de tecido líquido que circula no sistema arteriovenoso e capilar do organismo. O sangue mantem constante o meio em que vivem as células, que é condição indispensável para a vida.
Aliado ao estudo dos grupos sanguíneos, vê-se a necessidade de estudo dos tipos de grupos sanguíneos e os seus respectivos derivados , sendo um conjunto de grupos formando o sistema ABO, onde o o grupo AB foi descoberto mais tarde.
1.1. Objectivo geralPor sua vez, é importante estudar o sangue por este constituir a forma particular de tecido líquido que circula no sistema arteriovenoso e capilar do organismo. O sangue mantem constante o meio em que vivem as células, que é condição indispensável para a vida.
Aliado ao estudo dos grupos sanguíneos, vê-se a necessidade de estudo dos tipos de grupos sanguíneos e os seus respectivos derivados , sendo um conjunto de grupos formando o sistema ABO, onde o o grupo AB foi descoberto mais tarde.
- Compreender o funcionalismo dos grupos sanguíneos.
1.2. Objectivos específicos
- Descrever o sistema sanguíneo ABO;
Explicar a importância do factor Rh.;
Identificar as principais reacções transfusionais.
Este trabalho baseou-se na leitura atenciosa dos manuais adquiridos na internet;
Analise das informações pelos elementos do grupo;
2. Grupos sanguíneos
Segundo PAULINO (2009) foi no século XX que a transfusão de sangue adquiriu bases mais científicas. Em 1900 foram descritos os grupos sanguíneos A, B e O por Landsteiner e em 1902 o grupo AB por De Costello e Starli. A descrição do sistema Rh foi posterior (1940), por Landsteiner e Wiener. Os grupos sanguíneos são constituídos por antígenos que são a expressão de genes herdados da geração anterior. Quando um antígeno está presente, isto significa que o indivíduo herdou o gene de um ou de ambos os pais, e que este gene poderá ser transmitido para a próxima geração. O gene é uma unidade fundamental da hereditariedade, tanto física, quanto funcionalmente.
O sistema ABO é o de maior importância na prática transfusional por ser o mais antigénico, ou seja, por ter maior capacidade de provocar a produção de anticorpos, seguido pelo sistema Rh (OMS, 2012).
Ainda para a OMS (2012), os antígenos deste sistema estão presentes na maioria dos tecidos do organismo. Fazem parte deste sistema três genes A, B e O. Os genes ABO não codificam directamente seus antígenos específicos, mas enzimas que tem a função de transportar açúcares específicos, para uma substância precursora produzindo os antígenos ABO.
O indivíduo do grupo AB é possuidor de um gene A e de um gene B, tendo sido um herdado da mãe e o outro do pai. Ele possui nos seus glóbulos vermelhos os antígenos A e B, seu genótipo é AB. No caso do grupo O, foi herdado do pai e da mãe o mesmo gene O.
O gene O é amorfo, isto é, não produz antígeno perceptível. As células de grupo O são reconhecidas pela ausência de antígeno A ou B. Quando o gene O é herdado ao lado de A, apenas o gene A se manifesta; e se é herdado ao lado do gene B apenas o gene B se manifesta (OMS, 2012).
2.1. Classificação Sanguínea
Para a OMS (2012) a determinação do grupo sanguíneo deste sistema é feita usando dois tipos de testes:
- 1º. Através da identificação da presença de antígenos nos eritrócitos, usando reactivos compostos de anticorpos conhecidos (anti-A, anti-B, anti-AB). Esta é a chamada classificação directa.
- 2º. Através da identificação da presença de anticorpos no soro/plasma usando reactivos compostos de antígenos conhecidos (hemácias A e hemácias B). Esta é a classificação reversa.
GRUPO SANGUÍNEO
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Soro de tipagem
Anti-A, Anti B
|
Hemacia de tipagem
A B
|
Antigeno
|
Anticorpo
|
||
A
|
+
|
-
|
-
|
+
|
A
|
Anti-B
|
B
|
-
|
+
|
+
|
-
|
B
|
Anti-A
|
AB
|
+
|
+
|
-
|
-
|
AB
|
Ausente
|
O
|
-
|
-
|
+
|
+
|
Anti-A e Anti-B
|
2.2. Factor Rh
Segundo PAULINO (2009), realizaou experiências com o sangue do macaco Rhesus. ao injectar sangue em cobaias, perceberam que elas produziam anticorpos, gradativamente, concluíu que havia nas hemácias do sangue do macaco um antígeno que foi denominado de factor RH. O anticorpo produzido no sangue da cobaia foi denominado de anti-Rh. Os indivíduos que apresentam o factor Rh são conhecidos como Rh+, apresentando os genótipos RR ou Rr.
2.3. Transfusão de sangue
Transfusão de sangue- é um procedimento clinico utilizado através do acesso venoso, em que é administratado sangue total ou seus derivados/componentes, tais como o plasma concentrado de hemacias ou plaquetas.
As transfusões podem ser:
- Isogrupo: quando doador e receptor são do mesmo grupo ABO.
- Heterogrupo: doador e receptor são de grupo sanguíneo diferente.
Existem algumas situações que exigem a necessidade de transfusão de sangue e seus derivados:
- Sangue total - é para repor as perdas de sangue provocadas por acto cirúrgico, ou politraumatismo;
- Plasma - para repor a perda de líquidos em grandes queimaduras;
- Concentrado de hemacias - para caso de anemias graves;
- Concetrado de plaquetas - para o controle de hemorragias.
2.5. Composição do sangue
O sangue é constituído por duas partes distintas:Sólida – é constituída por células sanguíneas;
Liquida - é constituído por plasma.
As células sanguíneas são os eritrocitos ou glóbulos vermelhos, os leucócitos ou glóbulos branco e as plaquetas, também chamados por trom. Segundo PAULINO (2009), a escolha do sangue se baseia em que o indivíduo não pode ser transfundido com um sangue que possua um antígeno que ele não tenha, pois o anticorpo presente no seu plasma, contra esse antígeno, pode reagir com essas hemácias transfundidas.
2.6. Preucaucoes a serem tomadas na transfusão sanguínea
A tranfusao de sangue deve ser realizada de maneira criteriosa e de um profissional de saúde , competente que detenha de conhecimento sobre os procedimentos técnicos de transfusão, natureza, possíveis reacções adversas e cuidados como paciente.
A transfusão de sangue assim como os seus derivados devem ser realizado mediante prescrição medica na qual devem constar, nome legível do medico ou outrotrclino e sua assinatura,
Deve se colher a uma amostra do paciente, colocar em frasco contendo anticoagulante, devidamente identificado e encaminhado junto com o pedido para o banco de sangue, para a determinação do grupo sanguíneo.
A tranfusao de sangue deve ser realizada de maneira criteriosa e de um profissional de saúde , competente que detenha de conhecimento sobre os procedimentos técnicos de transfusão, natureza, possíveis reacções adversas e cuidados como paciente.
A transfusão de sangue assim como os seus derivados devem ser realizado mediante prescrição medica na qual devem constar, nome legível do medico ou outrotrclino e sua assinatura,
Deve se colher a uma amostra do paciente, colocar em frasco contendo anticoagulante, devidamente identificado e encaminhado junto com o pedido para o banco de sangue, para a determinação do grupo sanguíneo.
2.7. Preparação psicológica ao utente para a transfusão
Apos a colheita do sangue é testado para verificar se tem anticorpos de sífilis, hepatite e HIV, para evitar a administração do sangue capaz de transmitir doenças sanguíneas ao utente.
3. Compatibilidade sanguínea
No sangue existem varias diferença entre as proteínas presentes no sangue de um individuo, quer seja dador ou receptor onde cada um pode provocar grandes ou pequenas reacções a transfusão. O grupo mais importante para a transfusão é sistema ABO.
Os antígenos determinam o grupo sanguíneo característicos, A,B,AB,O. O factor Rh positivo significa que a proteína esta presente na célula, e o factor Rh significa que a proteína não esta presente na célula.
Para evitar reacções de incompatibilidade deve se administrar o mesmo grupo sanguíneo, e o mesmo factor Rh, porem existem algumas excepções. O grupo sanguíneo O é considerado dador universal uma vez que não apresenta as características do grupo sanguíneo A e B na membrana celular.
O sangue do tipo O pode ser fornecido a qualquer pessoa porque não irá desencadear uma reacção. As pessoas com Rh positivo podem receber sangue de Rh negativo positivo, uma vez que o factor não contem a proteína sensibilizante o inverso não é valido, ou seja as pessoas com Rh negativo nunca devem receber sangue de Rh positivo.
No sangue existem varias diferença entre as proteínas presentes no sangue de um individuo, quer seja dador ou receptor onde cada um pode provocar grandes ou pequenas reacções a transfusão. O grupo mais importante para a transfusão é sistema ABO.
Os antígenos determinam o grupo sanguíneo característicos, A,B,AB,O. O factor Rh positivo significa que a proteína esta presente na célula, e o factor Rh significa que a proteína não esta presente na célula.
Para evitar reacções de incompatibilidade deve se administrar o mesmo grupo sanguíneo, e o mesmo factor Rh, porem existem algumas excepções. O grupo sanguíneo O é considerado dador universal uma vez que não apresenta as características do grupo sanguíneo A e B na membrana celular.
O sangue do tipo O pode ser fornecido a qualquer pessoa porque não irá desencadear uma reacção. As pessoas com Rh positivo podem receber sangue de Rh negativo positivo, uma vez que o factor não contem a proteína sensibilizante o inverso não é valido, ou seja as pessoas com Rh negativo nunca devem receber sangue de Rh positivo.
Grupos sanguíneos
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Tipos sanguíneos compatíveis
|
A
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A, O
|
B
|
B,O
|
O
|
O
|
AB
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A,AB,B,O
|
Rh (+)
|
Rh(+), Rh(-)
|
Rh (-)
|
Rh(-)
|
Rh: não tem nas paredes da hemácia o factor Rh;
Se um Rh - doar sangue para um Rh+ , ele estará entregando hemácias lisas e nada acontece. Se um Rh + doar sangue para um Rh -, ele estará entregando uma proteína estranha (factor Rh), no soro do receptor pode haver anticorpos, assim pode ocorrer a aglutinação do sangue.
3.1. Derivados de sangue
Existem vários derivados de sangue que podem ser administrados a utentes que necessitam de substâncias especificas que não tenham todos os componentes celulares do sangue integral.
Derivados do sangue
|
Designação
|
Propósito de administração
|
Plaquetas
|
Celulares em forma de disco que promovem a coagulação
do sangue
|
Restauram a capacidade de controlo do sangramento
|
Granulocitos
|
Tipos de células brancas do sangue
|
Melhoram a capacidade de combater as infecções
|
Plasma
|
Soro sem células
|
Substituem os factores coagulantes e aumentam o volume
de líquidos intravascular
|
Albumina
|
Proteína do plasma
|
Atraem as doenças de a coagulação de sangue (hemofilia)
|
Crioprecipitado
|
Mistos de factores coagulantes
|
Trata as doenças de coagulação do sangue.
|
3.4. Reacções tranfusionais
As reacções de transfusão de sangue ocorrem devido a reacção antígeno anticorpo, podendo variar de uma reacção ligeira a um choque anafiláctico. Por isso é importante a realização de prova de sangue doado e do sangue de quem vai recebe-lo, por isso o receptor precisa receber do doador um tipo de sangue compatível como seu, para que não haja destruição das emacias (hemolise).
As reacções ocorrem durante os primeiros 5 a 15 minutos após o inicio da transfusão. Ocorrem reacções febris (rubor e dispneia), sépticas, tremores, sobrecarga circulatória, sinais de hipoglicemia.
As reacções ocorrem durante os primeiros 5 a 15 minutos após o inicio da transfusão. Ocorrem reacções febris (rubor e dispneia), sépticas, tremores, sobrecarga circulatória, sinais de hipoglicemia.
3.5. Causas das reacções na administração de sangue
• Incompatibilidade sanguínea;
• Sobrecarga circulatória;
• Tatiquardia por hipertensão;
• Incompatibilidade sanguínea;
• Sobrecarga circulatória;
• Tatiquardia por hipertensão;
Tipos de reacções
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Sinais e sintomas
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Causas
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Acção
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Incompatibilidade
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Hipertensão, pulso rápido, dificuldade respiratória, dor nas costas e rubor
|
Incompatibilidade entre o sangue do doador e do receptor
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Suspender se a infusão do sangue, administrar salina EV, administrar oxigénio, elevar os pés
|
Febre
|
Febre, calafrios, dor de cabeça, pulso rápido e dores musculares
|
Alergias a proteínas estranhas no sangue doado
|
Suspender a infusão do sangue, administrar salina, avaliar os sinais vitais
|
Septicemia
|
Febre, tremores, hipertensão
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Infusão dosangue por microorganismos
|
Suspender a infusão sanguínea, administrar a solução salina, guardar o sangue num lugar seguro
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Alergias
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Extema, prurido, vermelhidão, sinais vitais esteveis.
|
Pequena sensibilidade de substâncias no sangue doado
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Reduzir o volume da infusão do sangue, avaliar os sinais vitais do paciente e administrar o anti-histaminico.
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Tremor moderado
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Ausência
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Infusão do sangue frio
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Manter a infusão
Cobrir o paciente e deixar lhe confortável
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Sobrecarga
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Hipertensão
Dificuldade respiratória, sons respiratórios ruídos e pulso oscilante.
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Grande volume ou infusão rápida, função renal ou cardíaca comprometida
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Reduzir o volume do sangue infundido,
Elevar a cabeça
Administrar oxigénio
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Hipoglicemia
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Hipotensão, caibras musculares e convulsões
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Múltiplas transfusões de sangue contendo agentes anticalcio
|
Suspender a transfusão do sangue
Administrar a solução salina
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4. Conclusão
O grupo O é considerado dador universal e o grupo AB receptor universal, deve se sempre observar sempre antes da transfusão se não há presença de bolhas ou alterações na cor do sangue, a presença dessas bolhas pode indicar a multiplicação de bactérias e a cor anormal ou turva podem ser indicação de hemólise.
Não se deve adicionar ao sangue ou a seus derivados quaisquer substâncias ou medicamentos bem como a sua infusão, caso haja necessidade, deve se optar por soluções hisotonicas ao sangue, sem cálcio de modo a evitar a hemólise, o tempo de infusão não deve exceder a 4 horas devido ao risco de proliferação de bactérias.
O grupo O é considerado dador universal e o grupo AB receptor universal, deve se sempre observar sempre antes da transfusão se não há presença de bolhas ou alterações na cor do sangue, a presença dessas bolhas pode indicar a multiplicação de bactérias e a cor anormal ou turva podem ser indicação de hemólise.
Não se deve adicionar ao sangue ou a seus derivados quaisquer substâncias ou medicamentos bem como a sua infusão, caso haja necessidade, deve se optar por soluções hisotonicas ao sangue, sem cálcio de modo a evitar a hemólise, o tempo de infusão não deve exceder a 4 horas devido ao risco de proliferação de bactérias.
5. Referencias bibliográfica
- Enfermagem básica, teoria e pratica, RRIDEL, página(308-317 )
- TIMBY k. Barbara, conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem, 6ª edição, página (296-300)
- CARVALHO, Manuel De. Tratamento da icterícia neonatal. Jornal de pediatria, Vol. 77, Supl.1, 2001
- ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS). O Uso Clínica do Sangue: Manual de Bolso. Genebra, 2012.
- PAULINO, Wilson Roberto. Biologia Atual Vol 3. Ed: Ática. São Paulo, 2009
- WHALEY, Lucille F.; WONG, Donna L. Enfermagem pediátrica: elementos essenciais à intervenção efetiva. 2. Ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 1989.
- www.escolademoz.blogspot.com