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As Forças Motrizes do Colonialismo Africano

Bibliografia


Livro da 11ª Classe: NHAMPURO, Telesfero, CUMBE, Graça, História 11ª classe, Plural Editores, Maputo, 2016


Índice
Introdução. 1
As forças motrizes do colonialismo africano. 2
Os sindicatos africanos. 2
Problemas dos Sindicatos africanos. 3
Ações dos partidos políticos. 4
O papel dos intelectuais. 5
Acção da Juventude e dos Jovens Instruídos. 5
Diferenças de acolhimentos dos estudantes universitários africanos nas metrópoles. 5
Intelectuais africanos que mais contribuíram para os MLN.. 6
Conclusão. 7
Bibliografia. 8

Introdução
Os sindicatos africanos; acção dos intelectuais; acção dos partidos políticos; os movimentos dos Estudantes; acção das religiões; o papel dos jovens e a acção das mulheres. Foram estas forças motrizes que levaram a cabo as acções do nacionalismo. Entretanto, neste trabalho tem-se como objectivo fundamental explicar como cada força motriz contribuiu para o acabar com o nacionalismo.


As forças motrizes do colonialismo africano
As forças motoras que levaram a cabo as acções do nacionalismo partiram dentro de África foram as seguintes: os sindicatos africanos; acção dos intelectuais; acção dos partidos políticos; os movimentos dos Estudantes; acção das religiões; o papel dos jovens e a acção das mulheres.

Os sindicatos africanos
Foi na base do tipo de exploração colonial​ que começaram a aparecer grupos de Operários assalariados que se organizaram em sindicatos para contestar os abusos e a exploração a que eram sujeitos.

Fragilidade financeira
– A maior parte dos Trabalhadores ganhava pouco e as despesas familiares absorviam-lhes  o pouco  quem ganhavam;
– A quotização  sindical era baixa para assegurar o correto funcionamento dos sindicatos;
Instabilidade dos empregos
– Operários cujo absentismo por muitas razões,  minerava a coesão  e a força de iniciativa dos sindicatos;
Falta de preparação técnica e teórica dos sindicatos
– A maioria dos Trabalhadores não tinha a preparação para dirigir um sindicato;
– Eram sobretudo Mineiros, serventes,  descarregadores,  ajudantes, etc.
Criações de sindicatos amarelos pelo patrono
– O Patronato, para mirar a vida  sindical, criou sindicatos conformistas  que dividiam as centrais sindicais  metropolitanas e internacionais.

Apesar das dificuldades encontradas, o sindicato desempenhou um papel Progressista, colocando-se nos centros vitais  do continente africano.

Os partidos políticos encontraram nos sindicatos Aliados naturais para as lutas anticoloniais.  Como reacção dos colonizadores, os operários sofrem as mais duras opressões,   sob a forma de despedimentos e detenções,  tal como aconteceu aos sindicatos Sibibé e Lazare Culibaly, em 1952.

Acções dos partidos políticos

Depois da 2ª Guerra Mundial, assiste-se me África à proliferação dos partidos políticos, legais ou não. Contributos para o aparecimento dos partidos africanos após 1945:
A nível interno

– Desejo de autodeterminação e independência;
– Melhoria dos meios de Telecomunicações (telefonia, rádio) e meios de transporte (automóvel) que permitiram  difundir a propaganda mais facilmente.
 A nível externo

– A mudança do Governo na Inglaterra para as mãos do partido trabalhista,  defensor anticolonialista;
– Na França, a criação de um governo de coligação a favor da descolonização
– Os partidos políticos desenvolveram-se como resultado dos direitos que foram sendo adquiridos pelos Colonos;
– A maioria dos partidos apoiava nas autoridades tradicionais, pois viam na autoridade do chefe a força mobilizadora das massas.  Muitos chegaram mesmo a procurar patrocínio  das autoridades tradicionais, apresentando-se  em alguns casos  chefes  como candidatos ou fazendo eleger os seus familiares.




 O papel dos intelectuais

Os intelectuais também lutavam pela afirmações do eu africano. Reivindicavam a autenticidade africana de   forma Vital. As suas acções foram levadas a cabo através de encontros entre os africanos, fundação de jornais de Africanos e publicação de livros conteúdos anticoloniais.
 Alguns títulos dos jornais que  defendiam ideias  anticoloniais: La Revue du Monde Noir, Légitime Défense, L´Étudiant Noir.
O intercâmbio com os grupos de intelectuais e de outros quadrantes  do mundo abriu Novos Horizontes e trouxe novos questionamentos sobre a legitimidade do colonialismo.  Estes serão os principais defensores do pan-africanismo e da negritude.
Depois da 2ª grande guerra,  intelectuais personalidade nacionalista assumiram a africanidade compromisso  compromisso com a moçambicanidade.  Entre eles destacam-se: José Craverinha, Rui de Noronha, Noémia de Sousa, Rui Knopfli e Rui de Nogar.

Acção da Juventude e dos Jovens Instruídos

​Numerosos de estudantes africanos vivenciaram na Europa o racismo que feria a sua africanidade. Neste contexto muitos estudantes africanos no estrangeiro começaram a exigir Independência dos seus países e da África em geral.

Diferenças de acolhimentos dos estudantes universitários africanos nas metrópoles

Grã-Bretanha
– Havia um grande número de estudantes universitários africanos mas não tinham direito a bolsas inglesas.
– Eram financiados pelas suas famílias, igrejas e associações locais;
– Esta falta de ajuda contribui para o crescer da consciência nacionalista.
França
– Abriu a porta das suas universidades para o acesso de muitos estudantes como bolseiros dos territórios coloniais;
– Destaca-se a Sorbonne, “que é um dos cadinhos mais prestigiosos do pensamento mais substancial do ocidente” (Ki-Zerbo).
Portugal e Bélgica
– Na sua política de “sequestrar para reinar”, os estudantes africanos enviado para europa eram cuidadosamente seleccionados e sempre em número reduzido.
EUA
– Na década de 50 tinha no seu território cerca de 700 estudantes africanos em diferentes universidades;
– Foi neste país que cresceram as ideias nacionalistas dos africanos, onde os mesmos se confrontavam com manifestações raciais feriam de maneira viva a sua africanidade.

Intelectuais africanos que mais contribuíram para os MLN

Personalidade
País
Ahmed-Sekou Touré
Guiné-Conacri
Kwame Krumah
Gana
Amílcar Cabral
Guiné-Bissau e Cabo Verde
Julius Nyerere
Tanganica
Eduardo Mondlane
Moçambique

Estes intelectuais foram os principais dirigentes dos Movimentos de Libertação Nacional (MLN) imbuídos na base das ideias e do espírito pan-africanista.

Conclusão

Terminado o trabalho, concluiu-se que a juventude organizada em grupos étnicos ou associações de ex-estudantes também se dedicou à conquista das liberdades civis e dos direitos do Homem. As organizações de juventude serviram como catalisadores do movimento nacionalista anticolonial.
Dá-se grande importância e muito mérito ao esforço demostrado pelos Intelectuais africanos que mais contribuíram para os MLN, é visto que a existência desse “heróis” deu grande ímpeto para fim do nacionalismo.
Por fim, visto embora manifestação sindical em África tendo desenvolvendo-se tardiamente devido à interdição da industrialização na África e no pacto colonial.  Esta situação só reverteu-se  depois de 1930,  quando a Inglaterra reconheceu o   direito sindical no seu império colonial.


Bibliografia
  • NHAMPURO, Telesfero, CUMBE, Graça, História 11ª classe, Plural Editores, Maputo, 2016

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