A maioria dos mamíferos tem neurônios em sua coluna vertebral, estômago e outros locais, não apenas em seus cérebros. Seria lógico que alguns animais com cauda terão alguns neurônios em suas caudas, uma vez que a medula espinhal está toda conectada à coluna vertebral e ao sistema nervoso central. Também faria sentido então que os mamíferos com as caudas mais longas teriam uma chance maior de neurônios em suas caudas, e também mais neurônios nas caudas das espécies de mamíferos que têm neurônios em suas caudas. Vamos discutir isso.
Eu gostaria de usar o Cheetah como um exemplo em que Cheetahs parecem ter neurônios em sua cauda, já que a cauda tem memória (mais do que apenas memória muscular, embora tenha um sistema muscular significativo em sua cauda), e é usada como uma balança girando enquanto o Cheetah faz curvas impossíveis em velocidade de quebrar o pescoço e muda de direção para perseguir sua presa. Leitura; "Equilíbrio no gato: papel da cauda e efeitos da transecção sacrocaudal", por Curt Walker, Charles J. Vierck Jr., Louis A. Ritz, 1997.
Em humanos, nossa medula espinhal vai da base do crânio até o cóccix. Na área em forma de H da vértebra espinhal, os neurônios estão presentes. Os neurônios sensoriais interagem com os neurônios motores por meio de internerurônios - vemos isso em nossos reflexos. Quando um Cheetah é capaz de girar o rabo em velocidades superaltas para se equilibrar, parece que tudo isso ocorre por reflexo, que o Cheetah poderia controlar por meio de um movimento proposital, assim como um cavalo pode golpear moscas em seu traseiro com seu cauda.
Deixe-me divagar por um momento e explicar uma espécie de réptil. Ainda mais interessante talvez seja a realidade de que o lagarto Gecko lança sua cauda ao ser capturado por um predador, e a cauda continua balançando como uma isca mantendo o predador ocupado, pensando que ainda tem sua presa e, portanto, o Gecko continua a fugir, vivendo para lutar outro dia. Leia um artigo no Discovery News; "Gecko Tail Preprogrammed to Fool Predators", de Jennifer Viegas, publicado em 9 de setembro de 2009.
Você sabe que parece que a evolução encontrará as melhores estratégias para resolver problemas, especialmente aqueles que dizem respeito a questões de vida e morte, permitindo assim que os membros da espécie procriem sua próxima geração e continuem como espécie, incapacidade de resolver tais problemas - com o tempo - significa que as espécies não continuarão. A habilidade de uma chita de pegar sua presa e comer é uma questão de vida ou morte, e eu suponho que a evolução deu a esta espécie neurônios em sua cauda para permitir que ela gire em uma velocidade de até 60 mph, e tem neurônios em sua cauda que lhe permitem fazer exatamente isso. Por favor, considere tudo isso e pesquise, se puder.
