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Nutrição na Doença HIV/SIDA - Trabalho Completo

Introdução 
No presente trabalho falar-se-á da nutrição na doença HIV/SIDA, apoio nutricional para adultos vivendo com HIV (PVHS), avaliação nutricional, gestão da desnutrição Aguda e Grave, Nutrição, alimentos, e educação e aconselhamento para a saúde, Educação e Aconselhamento para Modos de Vida Saudáveis, Apoio nutricional para mulheres grávidas e lactantesHIV-positivas, Recomendações Dietéticas e Práticas de Cuidados,TARV e Outra Medicação durante a Gravidez e Lactação, Fornecimento de Suplementos Alimentares para Mulheres Grávidas e Lactantes HIV-positivas, Questões Relacionadas com Aconselhamento durante a Gravidez e o Aleitamento,Educação para a Saúde e Tratamento para Mulheres Grávidas e Lactantes HIV-Positivas, O que a pessoa com HIV nao deve fazer, O que a pessoa com HIV deve fazer.

Índice 
Introdução
Nutrição na doença HIV/SIDA
Epidemiologia
Avaliação Nutricional
Terapia Nutricional
Apoio nutricional para adultos vivendo com HIV (PVHS)
A relação entre o HIV e a nutrição
O HIV diminui consumo alimentar
Necessidades de Nutrientes
Necessidades de energia
Necessidades de micronutrientes:
Nutrição, alimentos, e educação e aconselhamento para a saúde.
Educação e Aconselhamento para Modos de Vida Saudáveis:
Recomendações Dietéticas e Práticas de Cuidados
Fornecimento de Suplementos Alimentares para Mulheres Grávidas e Lactantes HIV-positivas
Educação para a Saúde e Tratamento para Mulheres Grávidas e Lactantes HIV-Positivas
O que a pessoa com HIV nao deve fazer:
Conclusão
Bibliografia

Objectivo geral: 
  • Conhecer as necessidades de nutrientes para os pessoas HIV-positivas; 

Objectivos Específicos: 
  • Identificar o tipo de aconselhamento para Mulheres HIV-positivas; 
  • Descrever as Recomendações Dietéticas e Práticas de Cuidados; 
  • Mencionar a relação entre o HIV e a nutrição.

Metodologia 
A elaboração deste trabalho baseiou-se na consulta de informação em manuais físicos, manuais online e artigos em pdf.

Nutrição na doença HIV/SIDA 
HIV/SIDA define-se a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) como uma doença causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), sendo caracterizada por uma profunda imunossupressão levando a infecções oportunistas, neoplasias e manifestações neurológicas. 
Epidemiologia segundo (Fenton e Silverman, 2010; Brasil, 2010) sitado por ENVAGELISTA 
— A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida foi descrita pela primeira vez em 1981 pelo CDC, sendo o retrovírus etiológico isolado somente em 1983.
Ao longo de 30 anos: 397.662 casos (65,4%) no sexo masculino e 210.538 (34,6%) no sexo feminino. 
Para ENVAGELISTA sitando (Fenton e Silverman, 2010; Paula et al., 2010; Nicholas, 2007) Evolução e Manifestações clínicas 
— Fator causador: vírus HIV, que invade o núcleo das células CD4 ou linfócitos T;
— A evolução da infecção divide-se em quatro estágios:
  • - (1) infecção aguda pelo HIV;
  • - (2) infecção crônica assintomática;
  • - (3) infecção sintomática; e
  • - (4) SIDA ou HIV avançado. 
Nutrição é um conjunto de conjunto de fenómenos químicos físicos e biológicos que envolvem desde que o alimento é ingerido pela boca ate sofrer o processo de absorcao e assimilacao pelo organismo.
Nos últimos anos, um conjunto cada vez maior de evidências tem demonstrado as ligações entre a desnutrição, o HIV e a SIDA.
A nutrição pode ser integrada na prevenção do HIV e no tratamento da SIDA, melhorando os resultados no combate ao HIV e a SIDA através do apoio nutricional. Evidências mostraram importantes ligações entre a obtenção de melhores resultados no combate ao HIV e SIDA e a nutrição. É necessária uma nutrição adequada para manter o sistema imunológico, gerir infecções oportunistas, optimizar a resposta a tratamento médico, manter níveis saudáveis de actividade física e apoiar uma qualidade de vida óptima para pessoas que vivam com HIV (PVHS). Uma boa nutrição pode contribuir para abrandar a progressão da doença (Castleman et al, 2004). As intervenções no domínio da nutrição podem também ajudar a optimizar os benefícios de medicamentos anti-retrovirais (ARVs), além de poderem aumentar o cumprimento de regimes de tratamento, que são essenciais para prolongar a vida de PVHS (Pessoa vivendo com HIV/SIDA) e prevenir a transmissão de HIV da mãe para o filho.
Nas mulheres HIV-positivas, uma nutrição óptima durante a gravidez aumenta a aquisição de peso e melhora a nutrição materna que, por sua vez, melhora os resultados do parto. Para bebés expostos ao HIV, um aconselhamento e apoio adequados sobre nutrição podem reduzir o risco de transmissão de HIV da mãe para a criança e aumentar a sobrevivência de bebés livre de HIV (OMS, 2000a). No caso de crianças HIV-positivas, práticas seguras de alimentação e um melhor consumo dietético são fundamentais para readquirirem o peso perdido durante infecções oportunistas, ao passo que uma suplementação periódica com vitamina A em crianças HIV-positivas reduz as doenças e mortes e melhora o crescimento (Piwoz, 2004).

Avaliação Nutricional 
Para (Coppini e Ferrini, 2002; Barbosa e Fornés, 2003) citado por ENVAGELISTA tem por finalidade diagnosticar a desnutrição energético-protéica ou identificar fatores de risco, assim como para instituição adequada da Terapia Nutricional; Deve contemplar história, exame físico, antropometria, perfil medicamentoso, exames bioquímicos e outros métodos. 
  • Anamnese alimentar: recordatório 24h ou registro alimentar; 
  • Avaliação antropométrica, parâmetros mais utilizados: estatura; peso usual; peso ideal; cálculo do IMC; dobras cutâneas; circunferências; podem ser utilizados como indicadores da lipodistrofia.
Além disso, a avaliação nutricional proporciona a base para aconselhamento adequado e tomada de decisão sobre a necessidade de intervenções como por exemplo apoio alimentar. 

Um exame e avaliação nutricional deve: 
Avaliar a dieta actual, os padrões de alimentação, a saúde oral e outros factores que influenciam o consumo alimentar . Isto envolve uma avaliação da segurança alimentar a nível individual e dos agregados familiares, em particular os constrangimentos relacionados com acesso e consumo de alimentos.
Descobrir quais os medicamentos, suplementos nutricionais e terapias tradicionais que as PVHS usam presentemente. Efectuar testes laboratoriais para confrmar a situação de infecção por HIV; medir a hemoglobina e a contagem de CD4 nos casos em que tal for possível; e fazer exames para detectar a tuberculose e malária, com testagem diagnóstica de outras co-infecções e doenças oportunistas nos casos em que for clinicamente indicado. Deve-se fazer o teste de gravidez em mulheres se estiver a considerar a iniciação com efavirenz (EFV). 

Terapia Nutricional
Objectivos da terapia nutricional:
  • - Manutenção e/ou recuperação do peso corporal saudável;
  • - Alcance do consumo de níveis adequados de macro e micronutrientes;
  • - Minimizar efeitos da TARV;
  • - Prevenção de deficiências nutricionais que comprometam a função imunológica e
  • - Promoção da qualidade de vida. 

Indicação da TN
  • — Principalmente na presença de desnutrição;
  • — Suplementos nutricionais são indicados em períodos de maior necessidade energética (p. ex.: em situações de infecções oportunistas). 

Apoio nutricional para adultos vivendo com HIV (PVHS) 
Objectivo: para PVHS (Pessoa vivendo com HIV/SIDA) que ainda não estejam a necessitar de TARV (Terapia anti-retroviral) é melhorar o seu estado geral de saúde e nutrição, prevenir desnutrição e apoiar a recuperação de infecções oportunistas. 
O objectivo do apoio nutricional para PVHS que necessitem de TARV é estabilizar o seu estado nutricional antes e durante o tratamento, ajudar as pessoas a recuperar a força e contribuir para a melhoria do estado nutricional durante o tratamento.

A relacao entre o HIV e a nutricao 
O HIV aumenta as necessidades nutricionais pois na tentativa de combater a infeccao pelo virus do HIV, o organismo utiliza mais energia, proteina e micronutrientes, especialmente os anti-oxidantes (ex. Vitamina C,A,E, selenio) e a medida o sistema imunologico vai enfraquecendo, o organismo vai se tornando mais vulneravel a outras infeccoes, as chamadas infeccoes oportunistas. A cada nova infeccao ha neccessidade energia e de outros nutrientes aumenta ainda mais. 

O HIV diminui consumo alimentar 
Um aspecto extremamente importante numa pessoa infectada pelo virus do HIV é previnir/ controlar a perda do peso. No entanto, as infeccoes que podem ocorrer com a evolucao da propria doenca, como as infeccoes na boca ou garganta, provocam a perda de apetite. Os medicamentos (os antiretrovirais) podem provocar normalmente nauseas ou mesmo reduzir o apetite, o que faz tambem com que as pessoas comam menos. 
Ao mesmo tempo, a incapacidade da pessoa trabalhar e os gastos com os medicamentos, normalmente implicam menos recursos disponiveis para a compra de alimentos. E porque comer muitas vezes é um acto social, o isolamento, a depressao, o medo e ansiedade faz tambem com que a pessoa coma menos do que necessario. 

O HIV reduz a absorcao de nutrientes 
Devido ao HIV e outras infeccoes, a mucosa gastrointestinal se deteriora, afectando a capacidade de digestao e absorcao. 
O resultado desta ma absorção é a diarreia, o que significa perda de agua e outros nutrientes. Por outro lado, a mal nutrição também influencia o sistema imunológico. Para evitar essa situação recomenda se o seguinte:
  • Necessidades de Nutrientes - Para prevenir a perda de peso ou para o manter, para combater a infecção e desenvolver e manter a massa muscular, é importante que se tenha sempre um consumo suficiente de nutrientes. As PVHS necessitam de uma dieta que proporcione todos os nutrientes essenciais para satisfazer necessidades nutricionais acrescidas. 

Cálculo das necessidades energéticas

  • - Calorimetria indireta;
  • - Fórmula de Harris-Benedict;
  • - Caloria por quilo de peso: 25-30 kcal/kg (em pacientes assintomáticos) 35-40 kcal/kg (em pacientes sintomáticos);
  • - Pacientes em período de doença sintomática: aumento da ingestão calórica em 20 a 30%. 
Necessidades de energia: As PVHS têm necessidades acrescidas de energia devido ao HIV, a infecções oportunistas, má absorção de nutrientes e metabolismo alterado. As necessidades de energia dependem do facto de a PVHS ser ou não sintomática (por exemplo, febre, emagrecimento, diarreia, perda de peso) ou assintomática. 

Se for assintomático (etapa 1 da OMS), um adulto HIV-positivo
necessita de aumentar o consumo de energia em 10 por cento relativamente ao nível recomendado para pessoas saudáveis da mesma faixa etária, sexo e nível de actividade física não infectadas com HIV (FANTA, 2004; OMS, 2003a) 
Havendo sintomas (etapa 2 da OMS e superior), os adultos HIV-positivos necessitam de aumentar o consumo de energia em 20 a 30 por cento relativamente ao nível recomendado para pessoas saudáveis da mesma faixa etária, sexo e nível de actividade física (OMS, 2003a). 

Necessidades de proteínas:
Embora poucos os estudos realizados sobre necessidades de proteínas, evidências sugerem que as pessoas HIV-positivas necessitam do mesmo nível de proteínas que as pessoas saudáveis da mesma faixa etária, sexo e nível de actividade física não infectadas com HIV, o consumo de proteínas recomendado para um adulto saudável não infectado é de 12 a 15 por cento das necessidades totais de energia, ou 0,8g /kg da massa corporal para as mulheres, e 0,85g /kg da massa corporal para os homens (OMS, 2003a). 
As pessoas HIV-positivas têm, muitas vezes, desnutrição proteico-energética resultante de consumo inadequado ou fraca utilização de alimentos e energia
(FANTA, 2003a) 

Necessidades de gorduras:
O consumo de gorduras recomendado para uma pessoa HIV-positiva é o mesmo que para uma pessoa saudável não infectada, 30–35 por cento das necessidades totais de energia (OMS, 2003a). 
  • Para PVHS, certos ARVs ou sintomas de infecção como, por exemplo, a diarreia, podem exigir mudanças no calendário ou quantidade de consumo de gordura.

Necessidades de micronutrientes:
As defciências em micronutrientes são comuns em áreas com prevalência de HIV. As PVHS registam frequentemente defciências em micronutrientes que podem comprometer a sua função imunitária e, por seu turno, a sua capacidade para combater a infecção (FANTA, 2004). 
  • Para garantir o consumo de micronutrientes nos níveis diários recomendados, os adultos HIV-positivos são encorajados a manter uma dieta adequada (OMS, 2003a). 
A dieta por si só pode não ser sufciente para corrigir defciências nutricionais. Se uma PVHS tiver sinais de defciência em micronutrientes, deve ser tratada de acordo com os protocolos-padrão (FANTA, 2004).

Gestão da Desnutrição Aguda e Grave
As PVHS correm maior risco de desnutrição do que adultos não infectados com HIV. Contudo, presentemente não existem directrizes específcas para a gestão da desnutrição grave em adultos HIVpositivos, pelo que as recomendações para a gestão da desnutrição grave na população adulta em geral aplicam-se aos que vivem com HIV (OMS, 1999). 

A OMS (2004) aconselha o seguinte para mulheres HIV-positivas. 
  • Fazer o encaminhamento para se considerar o início do TARV;
  • Fazer o encaminhamento para obtenção de cuidados adicionais, inclusivamente para programas que possam proporcionar análises visando a prestação de apoio para segurança e assistência alimentar, se necessário;
  • Aconselhar sobre papel que a actividade física pode ter no aumento da força e massa muscular.
Nutrição, alimentos, e educação e aconselhamento para a saúde:
Para gerir sintomas relacionados com SIDA e melhorar a dieta, a nutrição e a educação e aconselhamento para a saúde devem constituir uma componente integrante do tratamento, prestação de cuidados e apoio a PVHS. O aconselhamento nutricional deve ser integrado em protocolos de tratamento.

O aconselhamento e apoio devem proporcionar informação sobre: 
  • Recomendações dietéticas. É também aconselhável realizar uma sessão com o cliente que traduza as recomendações num plano diário ou semanal de refeições e alimentos que se comem entre as refeições (lanches) que inclua alimentos locais, consumo de água sufciente e suplementos macro e micronutrientes, conforme seja necessário (ver também Secção II. A.3) 
  • Gestão de problemas do tracto oral e digestivo e outros sintomas relacionados que possam afectar o consumo ou utilização de alimentos (ver Anexos II e IV) caso a falta de alimentos ou micronutrientes tenha sido identifcada como um problema, pode haver necessidade de encaminhamento para programas que proporcionem alimentos, micronutrientes, formação ou outro tipo de assistência apropriada. É aconselhável que se faça o acompanhamento periódico de questões específcas identifcadas e um aconselhamento contínuo. 
Educação e Aconselhamento para Modos de Vida Saudáveis
A educação com vista a seguir modos de vida saudáveis pode ajudar a prevenir infecções e melhorar a qualidade de vida das PVHS, e deve incluir informação sobre: 
  • Higiene, como, por exemplo, segurança alimentar e da água, saneamento e higiene pessoal. 
  • Hábitos de estilos de vida, tais como fumo, álcool e abuso de droga, e seus efeitos prejudiciais sobre o consumo, a absorção e o uso de alimentos; 
  • A importância e promoção da quantidade adequada de actividade física, dado que esta mantém a massa muscular, estimula o apetite e aumenta a sensação de bem-estar; 
  • A importância de sono adequado e descanso adicional. 
  • A importância e a promoção de práticas de sexo segura a fm de evitar a transmissão do HIV a outras pessoas e prevenir a re-infecção. 
  • Apoio psicossocial, uma vez que este reduz a depressão, o estigma e o stress, e melhora a qualidade de vida, muitas vezes com impactos positivos sobre o apetite e o consumo nutricional. 
Apoio nutricional para mulheres grávidas e lactantes HIV-positivas
Tem como meta: Preservar o estado nutricional materno e melhorar os resultados dos partos através da prestação de cuidados e apoio nutricionais de qualidade a mulheres grávidas e lactantes, e aumentar as taxas de sobrevivência de bebés nascidos livres de HIV. 
Proporcionar apoio nutricional apropriado a mulheres grávidas HIV-positivas depende de as mulheres conhecerem o seu estado em termos de HIV, o que, por sua vez, depende de aumento do acesso a serviços de aconselhamento e testagem voluntária na população em geral, e especialmente, nas mulheres grávidas e lactantes.

Recomendações Dietéticas e Práticas de Cuidados 
  • As recomendações dietéticas para mulheres grávidas HIV-positivas devem basear-se na informação apresentada na Secção II A.3 e nos Anexos II e IV. 
  • Para satisfazer as necessidades nutricionais adicionais da gravidez, deve-se enfatizar o uso de alimentos de origem animal, entre os quais carne, peixe, ovos e lacticínios, sempre que viável e culturalmente apropriado. 
  • Adaptar todas as recomendações às diferentes circunstâncias pessoais à medida que a informação é recolhida durante as visitas de avaliação e acompanhamento. 
TARV e Outra Medicação durante a Gravidez e Lactação
As mulheres grávidas HIV-positivas podem tomar medicamentos ARV para prevenir a transmissâo vertical (designados proflaxia ARV) ou tratar a sua doença de HIV. As directrizes da OMS descrevem quando iniciar o tratamento com ARV, considerando em especial mulheres grávidas e lactantes. A extensão e o tipo de regimes de ARV influenciarão o seu impacto sobre as interacções entre alimentos e medicamentos. 

Gestão da Desnutrição Aguda e Grave
Não existem directrizes específcas sobre a gestão desnutrição aguda e grave para mulheres grávidas ou lactantes HIV-positivas. A Secção II. A.5 apresenta recomendações para a gestão desnutrição aguda e grave em mulheres HIV-positivas.

Fornecimento de Suplementos Alimentares para Mulheres Grávidas e Lactantes HIV-positivas 
É de particular importância, ao servir mulheres grávidas HIV-positivas, que os alimentos proporcionados tentem suprir os défices de nutrientes e energia de forma culturalmente adequada, e que sejam correctamente dirigidos e, cada um deles, consumidos pelos beneficiários pretendidos. Muitas vezes, tais programas fazem mais sentido emsituações onde os alimentos são também proporcionados através da Saúde Materno-infantil, de cuidados Pré-natais ou centros de cuidados e tratamento clínicos de HIV/SIDA, minimizando deste modo a possibilidade de discriminação com base no estado de HIV.

Questões Relacionadas com Aconselhamento durante a Gravidez e o Aleitamento 
  • Proporcionar aconselhamento e apoio de rotina em matéria de alimentação infantil a mulheres grávidas e depois do parto;
  • Proporcionar informação sobre segurança e higiene dos alimentos e da água para ajudar a evitar doenças transmitidas pelos alimentos;
  • Discutir o efeito de uma grande actividade física. 
Educação para a Saúde e Tratamento para Mulheres Grávidas e Lactantes HIV-Positivas
Além do apoio nutricional e sobre alimentação infantil, os cuidados pré-natais, incluindo educação para a saúde, devem proporcionar informação sobre os seguintes tópicos e oferecer os tratamentos especificados. Aconselhar as mulheres grávidas/lactantes a procurarem tratamento imediato para todas as infecções, tais como febre e diarreia, ou em caso de alguma perda de peso suspeita. 
  • Proporcionar aconselhamento sobre ancilostomíase e desparasitação. 
  • Incentivar mulheres grávidas HIV-positivas a acederem regularmente a cuidados pré-natais para que elas possam manter a sua saúde e estado nutricional durante a gravidez, e para permitir a gestão de complicações, caso surjam.
  • Incentivar mulheres grávidas HIV-positivas a terem o parto com uma parteira habilitada num estabelecimento de saúde, para ajudar a garantir práticas de parto seguras e uma gestão adequada de produtos de sangue e outros.
  • Promover o planeamento familiar pós-parto e uma protecção dupla (uso de preservativo) para garantir bebés e crianças saudáveis e prevenir a infecção ou re-infecção.
O que a pessoa com HIV não deve fazer: 
  • Não deve fumar e usar drogas;
  • Não pode ficar preocupada e stressada;
  • Não deve tomar medicamentos desnecessários;
  • Não deve beber álcool. 
O que a pessoa com HIV deve fazer: 
  • Estar sempre activo; 
  • Descansar e dormir o suficiente; 
  • Procurar bons conselhos; 
  • Procurar apoio psico-social. 

Conclusão 
Ao longo da elaboracao do trabalho concluiu-se que o HIV é um virus de imunidifiencia humana e a SIDA é sindrome de imunidificiencia adquirida, este virus ao actacar o organismo aumenta as necessidades nutricionais o sistema imunologico enfraquece na tentativa de combater o virus utilizando mais energia, abrindo desta forma a vulnerabilidade do organismo a outras doencas oportunistas e aumenta a necessidade de energia e outros nutrientes; para alem disso o HIV/SIDA diminui o consumo alimentar pelos antiretrovirais que podem causar nauseas reduzindo o apetite o que faz com que a alimentacao da pessoa seja mais reduzida; e para alem dos constrangimentos supracitados o HIV/SIDA reduz tambem a absorcao de nutrientes devido a outras infeccoes que causam a detereoracao da mucosa gastro-intestinal o que afecta a digestao e absorcao por estes problemas causados pelo HIV/SIDA existe a necessidade de se acrescentar 10-30% de energia para responder as necessidades nutricionais acrescidas o que mantera o peso corporal, actividade fisica e repor energias utilizadas pelo organismo no combate as infeccoes. 
Para alem do tratamento medico, uma boa nutricao é provavelmente o metodo mais importante que as pessoas devem adaptar para manter a sua saude. 
Nota: nenhum alimento ou nutriente especifico pode destruir o virus, mas habitos alimentares e estilos de vida saudaveis podem fortalecer o sistema imunologico e retardar a progressao da doenca. 

Bibliografia 
  • Ministerio da saude. Departamento de nutricao. Orientacao nutricional para pessoas vivendo com HIV. [SA] 
  • BIJLSMA; Marlou. Viver positivamente: guia de nutricao para pessoas que vivem com HIV/SIDA. Mutare. 2002 
  • Banco internacional. HIV/SIDA, nutricao e seguranca alimentar: o que podemos fazer. Washington. 2008 
  • Ministerio da saude. Alimentacao e nutricao para pessoas que vivem com HIV/SIDA. Brasil. 2006 
  • ENVAGELISTA; Samily (nutricionista). Abordage nutricional em pacientes com HIV/SIDA. Universidade estadual do Ceará. [SA]
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Nutrição na Doença HIV/SIDA - Trabalho Completo

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