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Lógica e Argumentação - Trabalho Completo

Introdução 
A lógica é utilizada como uma etapa do pensamento humano há vários séculos e ajuda a compreender e trabalhar o raciocínio. A lógica pode ser dividida de duas formas: a lógica formal e a lógica material. A argumentação é a forma como utilizamos o raciocínio para convencer alguém de alguma coisa. Para argumentar faz-se uso de vários tipos de raciocínio que devem ser baseados em normas sólidas e em argumentos aceitáveis.

Índice 
Introdução. 1 
Lógica e argumentação. 2 
O que é argumentar?. 2 
O argumento. 3 
Será a argumentação o mesmo que a demonstração?. 3 
O que é a persuasão?. 4 
Argumentos formais e argumentos informais. 4 
Argumentos dedutivos. 5 
Conclusão. 6 
Bibliografia. 7 



Lógica e Argumentação 
Porque será o Homem tem ser mortal? Quem criou o homem? De onde viemos e para onde vamos? Será a democracia a melhor forma de governo? O que significa ser livre no mundo moderno? Estas e muitas outras perguntas constituem questões sobre as quais o Homem pensa e às quais procura dar respostas. Ao responder-lhes, o homem constrói argumentos que podem ser verdadeiro ou falsos, convincentes ou não e, por vezes, enganosos, tinia vez que o ser humano não erra apenas em relação à informação de que dispõe, como também no seu próprio pensamento. Dai a importância da lógica. Com base ria lógica, não só distinguimos os argumentos válidos dos inválidos e compreendemos por que razão os mesmos São correctos ou incorrectos. 
Tratando-se de urna temática que mereceu atenção mia disciplina de Português, procuraremos apenas recordar-te alguns aspectos que consideramos pertinentes no contexto da Filosofia. 

O que é Argumentar? 
Argumentar é fornecer argumentos ou razões que sejam a favor ou contra uma determinada tese. Assim definida, a argumentação constitui um acto, por um lado, de pensamento e de discurso, o que implica a produção de proposições, ou seja, enunciados, teses e opiniões que requerem justificações e provas demonstrativas enquanto tal, é objecto de estudo da lógica. 
Por outro lado, a argumentação constitui um acto de comunicação em que o interlocutor procura não só expor, como também partilhar com o seu público-alvo, as suas ideias ou opiniões sobre determinados assuntos; é, com efeito, a arte de persuadir e convencer um dado auditório. 
Assim, enquanto tal, a argumentação é um acto comunicacional, utilizando um discurso argumentativo e também a retórica (arte de bem falar e argumentar). 
O discurso filosófico é, por sua vez, um discurso comunicacional que utiliza raciocínios argumentativos. Em suma, na argumentação, a produção de proposições ou enunciados é um processo que está ligado a princípios e regras lógicas, o que nos permite aprender a argumentar de forma coerente e, consequentemente, de forma correcta. Por isso, a Filosofia interessa-se pela argumentação urna vez que ela constitui matéria de investigação e reflexão c é, também, a forma particular do seu discurso. 

O Argumento 
Um argumento pode ser definido como uma afirmação acompanhada de justificativa (argumento retórico) ou como uma justaposição de duas afirmações opostas, argumento e contra-argumento (argumento dialético). 
Na lógica e na filosofia um argumento é um conjunto de uma ou mais sentenças declarativas, também conhecidas como proposições, ou ainda, premissas, acompanhadas de uma outra frase declarativa conhecida como conclusão. 
Em um argumento dedutivo (válido) o valor-verdade da conclusão é uma consequência lógica necessária das premissas que a antecedem, ou seja, sendo verdadeiras as premissas segue-se que necessariamente será verdadeira a conclusão. Caso alguma (s) premissa (s) não seja (m) verdadeira (s), uma conclusão verdadeira será apenas uma contingência. Também será contingente a verdade de uma conclusão num argumento dedutivo inválido, ou seja, um argumento em que mesmo a veracidade integral das premissas não garante, necessariamente, uma conclusão verdadeira. 

Será a argumentação o mesmo que a demonstração? 
Como acabámos de ver, tratando-se de um discurso que visa partilhar e expor argumentos com um público-alvo, a argumentação tem também corno objectivo fornecer argumentos de carácter persuasivo. E, por isso, a argumentação comunicacional e persuasiva distingue-se da demonstração. Na argumentação, ao fornecermos argumentos, recorrermos à retórica e não se trata de uni monólogo, mas sim de um diálogo comunicativo, no qual pretendemos persuadir um auditório, que reconhecemos corno nosso interlocutor e do qual esperarmos adesão: trata-se de um acto pessoal dirigido a Indivíduos. 
A demonstração é, por sua vez, um processo acima de tudo impessoal, cuja validade depende unicamente das deduções efectuadas; é um processo independente do sujeito e orador e diz respeito à validade de uma conclusão que parte das premissas com que se relaciona. A lógica é a área da Filosofia que estuda os argumentos demonstrativos; o seu objectivo, como já estudaste na 11•a classe, é compreender e demonstrar a validade dos argumentos. Para a lógica, um argumento é válido quando a conclusão do mesmo decorre dos argumentos que o sustentaram. 
A lógica é o estudo dos argumentos válidos e o seu interesse é estabelecer as regras dos raciocínios válidos e avaliar argumentos (corno recordarás, para a lógica, o que é importante é reconhecer a validade dos argumentos e não verificar se as proposições que os constituem são verdadeiras ou não, ou seja, se estas estão conforme a realidade). 

O que é a persuasão? 
Trata-se de um discurso que; 
  • Recorrendo à sedução, apela mais ao sentimento, ao coração, ao inconsciente do que à razão; utiliza argumentos passionais ou preferenciais; 
  • Tem por objectivo tornar algo apetecível, desejável, agradável. Por isso, a sua função é, além de impor um desejo, criar urna necessidade de forma fictícia. Vários são os exemplos de um discurso persuasivo, tais como o discurso político e o discurso publicitário, que encontrarmos na rádio e na televisão: «Vive e ajuda a viver», etc. 
  • Argumentar uma actividade comunicacional que, produzindo razões fundamentadas, ou argumentos, tem por finalidade expor opiniões e persuadir, refutar ou convencer um público-alvo. 
  • A argumentação distingue-se da demonstração e da persuasão. A demonstração é um processo que visa produzir argumentos válidos; persuadir é convencer alguém a aceitar ou não uma determinada opinião, utilizando argumentos de ordem emocional. 
Argumentos formais e argumentos informais 
Argumentos informais são estudados na lógica informal. São apresentados em linguagem comum e se destinam a ser o nosso discurso diário. Argumentos Formais são estudados na lógica formal (historicamente chamada lógica simbólica, mais comummente referida como lógica matemática) e são expressos em uma linguagem formal. Lógica informal pode chamar a atenção para o estudo da argumentação, que enfatiza implicação, lógica formal e de inferência. 

Argumentos dedutivos 
O argumento dedutivo é uma forma de raciocínio que geralmente parte de uma verdade universal e chega a uma verdade menos universal ou singular. Esta forma de raciocínio é válida quando as suas premissas, sendo verdadeiras, fornecem provas evidentes para a sua conclusão. A sua principal característica é a necessidade, uma vez que nós admitimos como verdadeira as premissas teremos que admitir a conclusão como verdadeira, pois a conclusão decorre necessariamente das premissas. Dessa forma, o argumento deve ser considerado válido. “Um raciocínio dedutivo é válido quando suas premissas, se verdadeiras, fornecem provas convincentes para sua conclusão, isto é, quando as premissas e a conclusão estão de tal modo relacionados que é absolutamente impossível as premissas serem verdadeiras se a conclusão tampouco for verdadeira” (COPI, 1978, p. 35). Geralmente os argumentos dedutivos são estéreis, uma vez que eles não apresentam nenhum conhecimento novo. Como dissemos, a conclusão já está contida nas premissas. A conclusão nunca vai além das premissas. Mesmo que a ciência não faça tanto uso da dedução em suas descobertas, exceto a matemática, ela continua sendo o modelo de rigor dentro da lógica. Note que em todos os argumentos dedutivos a conclusão já está contida nas premissas. 

Conclusão 
Terminada a abordagem, pôde concluir-se que a Lógica não é uma disciplina exclusiva da filosofia, também é estudada em matemática e ainda tem um ramo de estudos próprios. Em Filosofia, utilizamos a Lógica como uma ferramenta - uma ferramenta extremamente útil na hora de avaliarmos argumentos. 
Uma vez que a filosofia é uma disciplina discursiva e isto significa que, em filosofia temos de discutir acerca dos problemas filosóficos, é necessário que nossas discussões sejam baseadas em boas razões. Para darmos boas razões em filosofia é necessário argumentarmos. E argumentar significa exactamente conceder um conjunto de razões em favor de uma ou outra posição. A lógica então, nos auxiliará a avaliar quais argumentos são bons e quais não o são. A lógica poderá nos auxiliar a avaliarmos nossos próprios argumentos - aqueles que inventamos para defendermos uma posição em um debate, e também, nos auxiliará a avaliarmos os argumentos dos outros [sejam eles contrários ou não aos nossos]. 

Bibliografia 
  • Kuhn, Deanna (1991). The skills of argument. Cambridge University Press. 
  • BIRIATE, Manuel Mussa, GEQUE, Eduardo R. G., Pré-Universitário – Filosofia 12, 1ª ed. Pearson Moçambique, Lda, Maputo, 2014 
  • Quine, Willard Van Orman. Métodos da Lógica. 4.ª ed. Harvard University Press, 1950, 1959. 
  • www.escolademoz.blogspot.com

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