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Tecnologia de Produção

TEMA: Tecnologia de Produção.


1. Introdução 
Neste presente trabalho o grupo aplicar-se-á na temática concernente a Tecnologia de Produção. Logo de primeira, falar-se-à da Empresa, a função produção que relaciona as quantidades de factores utilizadas na produção com a quantidade (máxima) de produto que pode ser obtida. Os factores de produção que tem sido apontados em todo o processo produtivo, mas as suas componentes essenciais são as que são apresentadas neste trabalho. 
Far-se-à uma síntese em torno da produção com um ou dois insumos variáveis, estes que para a sua escolha, conforme a sua tecnologia de produção e o preço do trabalho, e outros insumos, uma empresa precisará decidir quanto de cada insumo usar. A tecnologia de produção é de importância fundamental para a administração económica da Empresa. 

Índice 
1. Introdução. 2
1.1. Objectivos. 2
2. Definição. 3
A Empresa. 3
3. Técnologia de Produção. 4
4. Função De Produção. 4
5. Curto Prazo E Longo Prazo. 5
6. Produção com um insumo váriavel (Trabalho). 6
7. Produto Médio e Produto Marginal 7
13. Referência Bibliográfica. 11 

Metodologia 
O presente trabalho consiste em um estudo da revisão literária, trabalhos de investigação de alguns manuais baseado nos autores Robert Pindyck e Daniel Rubinfeld (2014) e João Correia (2017). 

1.1. Objectivos 
Objectivos Gerais 
  • Compreender a Tecnologia de Produção 

Objectivos Específicos 
  • Definir a Tecnologia de produção; 
  • Identificar a Função e Factores de Produção; 
  • Explicar itinerário usado na produção de um ou dois insumos variáveis.

Tecnologia de Produção 
2. Definição 
Economicamente, factores de produção, são elementos indispensáveis ao processo produtivo de bens materiais. Tradicionalmente, os economistas, e particularmente desde Jean Baptiste Say, os fatores de produção têm sido apontados em todo o processo produtivo como sendo: a terra (terras cultiváveis, floresta, minas, recursos naturais), trabalho (o homem) e o capital (máquinas, equipamentos, instalações). 
Mas aqueles economistas, já incluíam no conceito económico de terra, não apenas o solo, o que era arável, mas todos os fatores naturais de produção. Assim, para além do solo, incluíam o subsolo, a capacidade energética do mar, os cursos de água, do vento, da luz solar, etc. Por esta razão, alguns autores preferem referir-se aos factores naturais de produção, abrangendo nesta noção a terra, o solo e também outras forças naturais. 
O homem tem de empregar trabalho, com maior ou menor esforço, para aproveitamento dos fatores naturais, ou seja, é necessário revolver a terra, semeando, plantando, fertilizando, colhendo, e também caçando, pescando, domesticando animais, etc. Deste modo, o trabalho insere-se entre os fatores produtivos. 
Para melhor aproveitar a natureza, o homem, tem de construir instrumentos, que embora não lhe ofereçam satisfações directas, irão a breve trecho, facilitar o aproveitamento. Os instrumentos usados para um melhor aproveitamento da natureza constituem o capital. Assim, também este capital, verdadeiramente fundamental, se inclui entre os factores produtivos. O Capital pode ser material, financeiro, humano e intelectual. Esta separação do capital intelectual e humano visa esclarecer a diferença entre a pessoa física e a capacidade racional do homem. 
A Empresa 
A empresa é o agente económico que transforma fatores produtivos e bens intermédios em bens, ou seja, é o agente económico que realiza a produção. 
Assumimos que o objectivo último de uma empresa é a maximização do lucro, a diferença entre as receitas provenientes da venda dos seus produtos e os custos associados à remuneração dos fatores produtivos e à aquisição dos bens intermédios utilizados na produção. 

3. Tecnologia de Produção 
De acordo com Robert Pindyck e Daniel Rubinfeld, na abordagem a tecnologia de produção na sua obra de microeconomia, cita que durante o processo produtivo, as empresas transformam os insumos, também denominados factores de produção, em produtos. Os factores de produção são tudo aquilo que a empresa utiliza no processo produtivo. Por exemplo, numa padaria os insumos incluem o trabalho, matéria-prima, como farinha e açucar; e o capital investido nos fornos, nas batedeiras e em outros equipamentos necessários à produção de pães, bolos e confeitos. 
Os insumos podem ser divididos em amplas categorias de trabalho, matérias-primas e capital, podendo cada uma delas incluir subdivisões mais limitadas. O trabalho abrange os trabalhadores mais especializados (carpinteiros e engenheiros) e os não especializados (trabalhadores agrícolas), bem como os esforços empreendedores dos administradores da empresa. As matérias-primas incluem o aço, plástico, a eletricidade, água e quaisquer outros materiais que a empresa adquira e transforme em um produto final. O capital inclui o terreno, as instalações, a maquinaria e outros equipamentos, bem como estoques.

4. Função De Produção 
As empresas podem transformar os insumos em produtos de várias maneiras usando várias combinações de mão-de-obra, matérias prima e capital. Descrevendo assim a relação entre os insumos de processo produtivo e o produto resultante como uma função de produção. Uma função de produção dedica o produto máximo (volume de produção) q, que uma empresa produz para cada combinação específica de insumos. Embora na práctica as empresas usem inúmeros insumos, para simplificar a análise pode-se concentrar apenas em dois insumos: o trabalho L e o capital K, escreve-se então a expressão da produção como:
q= F(K, L)
A equação diz que a quantidade de produto depende da quantidade de dois insumos – capital e trabalho. Por exemplo, a função de produção poderia descrever o número de computadores pessoais que poderiam ser produzidos a cada ano por uma empresa que possuí uma fábrica com 1000m2 e determinado número de operários na linha de montagem. Ou mesmo, descrevendo a colheita que um fazendeiro pode obter com determinada quantidade de equipamentos e trabalhadores.
É importante ter em mente que os insumos e produtos são fluxos. Assim, por exemplo;
Q – quantidade produzida;
K – stock de capital utilizado na produção;
L – quantidade de trabalho utilizada na produção.

5. Curto Prazo E Longo Prazo
Ajustar os insumos à produção, dosando diferentes quantidades de trabalho e capital, não é um processo rápido. Uma nova fábrica precisa ser planejada e construída, as máquinas e os outros equipamentos de capital precisam ser encomendados e produzidos. Tais atividades, demoram um ano ou mais para ser completadas. Resulta disso que, se temos por referência as decisões de produção em um curto período, como um mês ou dois, é provável que a empresa não seja capaz de fazer substituições entre trabalho e capital.
As empresas têm de considerar se os insumos podem ser substituídos uns pelos outros, e, nos casos em que isso pode ocorrer, quanto tempo é necessário para a substituição, é importante distinguir entre curto e longo prazo quando analisamos a produção.
  • Curto prazo – refere-se ao período no qual um ou mais insumos não podem ser modificados, ou seja, no curto prazo há sempre pelo menos um factor que não pode ser modificado: esse factor é, por isso, denominado insumo fixo de produção.
  • Longo prazo – corresponde ao período necessário para tornar variáveis todos os insumos. No curto prazo a empresa pode variar a intensidade de utilização de determinada fábrica e equipamentos; no longo prazo, a empresa pode modificar a capacidade, das fábricas. Todos insumos fixos no curto prazo correspondem aos resultados de decisões anteriores de longo prazo baseadas em estimativas da empresa daquilo que poderia produzir e vender com lucro.
Nenhum período específico, por exemplo um ano, separa o curto prazo do longo prazo. Em vez disso, é necessário que se faça distinção entre eles caso a caso. Por exemplo, o logo prazo pode ser tão curto quanto um dia ou dois, no caso de um balcão para uma criança vender limonada, e tão longo quanto cinco ou dez anos, no caso de um fabricante de produtos petroquímicos ou de uma indústria automobilística. No longo prazo as pessoas podem dosar a quantidade de todos os seus insumos a fim de minimizar o custo de produção.

6. Produção com um insumo variável (Trabalho)
Quando uma empresa tem de decidir quanto vai adquirir de determinado insumo, ela tem de comparar o custo com o benefício que obterá. As vezes, é interessante olhar para o benefício e o custo de um ponto de vista incremental, procurando saber qual seria o produto adicional que resultaria de certo incremento do insumo. Outras vezes, vem a ser mais interessante fazer comparações na média, considerando o resultado de um aumento substancial de um insumo.
Quando o capital é fixo, mas o trabalho é variável, o único jeito de a empresa aumentar a produção é aumentando o insumo Trabalho. Por exemplo, quando se está administrando uma fábrica de roupas. Embora, disponha de determinada quantidade de equipamentos, pode-se contratar mais ou menos trabalho para operar as máquinas. Tem que tomar uma decisão sobre a quantidade de Trabalhadores que contratará e a quantidade de roupas que produzirá. Para tomar a devida decisão, necessitar-se-á saber de que forma o volume de produção, q, aumenta (se é que aumenta) a medida que o insumo Trabalho L cresce.
A tabela a seguir tem o conteúdo do assunto cima tratado. As primeiras três colunas apresentam o volume do produto que ode ser produzido em um mês com diferentes quantidades de trabalho e mantendo-se o capital fixo em 10 unidades. A primeira coluna apresenta a quantidade de trabalho, a segunda coluna indica a quantidade fixa de capital e a terceira mostra o volume de produção obtido. Quando o insumo é zero, o volume de produção também é zero, dessa forma, o volume de produção eleva-se à medida que o trabalho aumenta para um insumo de até 8 unidades. Além de tal ponto, o produto total diminui: enquanto de início cada unidade de trabalho é capaz de obter uma vantagem cada vez maior do equipamento e de instalações disponíveis, aos determinados ponto, quantidades adicionais de trabalho não são mais úteis e podem ser contraproducentes. Cinco pessoas podem operar uma ilha de montagem melhor do que duas, porém dez pessoas podem tropeçar umas nas outras.
Quantidade de trabalho (L)
Quantidade de capital (K)
Produção total (q)
Produção média (q/L)
Produto Marginal (𝝙q/𝝙L)
0
10
0
-
-
1
10
10
10
10
2
10
0
15
20
3
10
60
20
30
4
10
80
20
20
5
10
95
19
15
6
10
108
18
13
7
10
112
16
4
8
10
112
14
0
9
10
108
12
-4
10
10
100
10
-8

7. Produto Médio e Produto Marginal 
A contribuição do trabalho ao processo produtivo poderia ser descrita em uma base média e uma marginal (incremental) do trabalho. A quarta coluna da tabela apresenta o produto médio do trabalho (PM), o qual é o produto por unidade de insumo trabalho. O produto médio é calculado pela divisão do produto total, q, pela quantidade total e insumo trabalho, L. O produto médio de trabalho mede a produtividade da força de trabalho da empresa, em termos de quantos produtos cada unidade de trabalho em média. 
Em nosso exemplo, o produto médio aumenta inicialmente, porém, passa a cair quando o insumo trabalho se torna superior a quatro. 
A quinta coluna da tabela apresenta o produto médio do trabalho (PMg). 
Produto Marginal do trabalho é o volume de produção adicional gerado ao acrescentar 1 unidade de insumo trabalho. Por exemplo, com o capital fixo em 10 unidades, quando o insumo trabalho aumenta 2 para 3, o produto total é elevado de 30 para 60, ocasionando um volume adicional de produção igual a 30 unidades (60-30). O produto marginal do trabalho pode ser expresso como 𝝙q/𝝙L, isto é, a variação no volume de produção, 𝝙q, resultante do aumento de uma unidade no insumo trabalho, 𝝙L. 
Lembre que o produto Marginal do trabalho depende da quantidade de capital empregado. Se o insumo capital aumentar de 10. Porque os trabalhadores adicionais possivelmente serão mais produtivos se tiverem mais capital para utilizar. Da mesma forma que o produto médio, o produto marginal inicialmente aumenta, depois diminui-nesse caso, após a terceira unidade de trabalho. 


8. Lei dos Rendimentos marginais decrescentes 

À medida que aumenta o uso de determinado insumo em incrementos iguais (mantendo-se fixos os demais insumos) acaba-se chegando a um ponto em que a produção adicional resultante decresce. Quando o insumo Trabalho é pequeno (e o capital é fixo), pequenos insumos trabalho geram substanciais aumentos no volume de produção, à medida que os funcionários para desenvolver tarefas especializadas. Inevitavelmente, a lei dos rendimentos marginais decrescentes entra em acção.
A lei dos rendimentos marginais decrescentes geralmente aplica-se ao curto prazo, quando pelo menos um dos insumos permanece inalterado. Mas também se aplica ao longo prazo, mesmo que sejam variáveis todos os insumos da produção no longo prazo, um produtor pode ter interesse em analisar opções de produção para os quais um ou mais insumos devam permanecer inalterados. 
Resumindo, na lei dos rendimentos marginais decrescentes a produtividade média varia no sentido da produtividade marginal.

9. Produção com dois insumos variáveis
No longo prazo, tanto o trabalho quanto o capital são variáveis. A empresa deste modo, pode produzir de várias maneiras, combinando diferentes quantidades de trabalho e capital. Verificar-se-á agora como uma empresa pode escolher entre combinações de trabalho e capital que geram a mesma produção. A seguir, pode-se examinar a escala do processo produtivo, analisando como a produção muda quando as combinações de insumo são dobradas, triplicadas e assim por diante. 

10. Isoquantas
A tecnologia de produção duma empresa quando ela utiliza dois insumos e pode fazer variações de ambos, supondo, por exemplo, que os insumos sejam capital e trabalho, e que estes estejam sendo utilizados para produzir alimentos. A tabela abaixo relaciona os valores de produção alcançáveis por meio de diversas combinações de insumos.
As unidades do insumo trabalho encontram-se relacionadas na linha superior e as do insumo capital, a coluna situada à esquerda. Cada valor na tabela corresponde ao volume máximo de produção (tecnicamente eficiente) que pode ser obtido por determinado período, com cada combinação de trabalho e capital utilizada ao longo desse período. Por exemplo, 4 unidades de trabalho por ano e 2 unidades de capital por ano resultam em 85 unidades de alimento por ano. Observando cada linha, vê-se que o volume de produção aumenta à mediada que as unidades de trabalho também aumentam.
Capital

1

2
Trabalho
3

4

5
1
20
40
55
65
75
2
40
60
75
85
90
3
55
75
90
100
105
4
65
85
100
110
115
5
75
90
105
115
120

11. Propriedades das Isoquantas 
  • Sendo as produtividades marginais positivas, a utilização de maiores quantidades de factores permite alcançar um maior nível de produção. 
  • As isoquantas não se cruzam, pois, uma determinada combinação de factores produtivos não pode proporcionar dois volumes de produção distintos. 

12. Conclusão 
Com o presente trabalho concluiu-se que uma função de produção mostra a produção máxima que uma empresa pode obter para cada combinação específica de insumos. No curto prazo, um ou mais insumos do processo produtivo são fixos, enquanto no longo prazo todos os insumos são potencialmente variáveis. A produção com um insumo variável, por exemplo o trabalho, pode ser ultimamente descrita em termos do produto marginal, e do produto marginal do trabalho que mede a produção adicional quando se aumenta o trabalho em uma unidade. 


13. Referências Bibliográficas
  • PINDYCK Robert S, RUBINFELD Daniel, Microeconomia 6ª Edição, 2014
  • CORREIA João, Microeconomia, II FEP Brazil 2017

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